Brasil... um pesadelo em plena pandemia

Da Redação ·
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fonte: Pixabay\ ilustração

Acordei no dia de hoje com um grande barulho advindo dos sites de notícias. Nosso presidente da república (sim, aquele da nova política) autorizou que uma pequena parcela dos servidores federais (aqueles de elevados cargos do executivo) passem a receber um valor maior do que o teto remuneratório constitucional. 

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A título de exemplo, nosso presidente receberá um aumento de 6% em seu salário (de 39,3 para 41,6 mil reais por mês), enquanto o nosso vice-presidente General Hamilton Mourão passará a ter um salário bruto de 63,5 mil (de 39,3 mil – aumento de 62%).

Basicamente, hoje em dia um servidor não pode receber mais do que um ministro do Superior Tribunal Federal (STF). Este valor encontra-se na bagatela de 39.239,32 reais. Com a nova portaria assinada pelo presidente, o teto passa a ser duplo e estes podem ter um aumento de até 69% no salário. Em termos de valores este pode chegar a míseros 66 mil reais. 

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Apesar desta medida contemplar apenas militares inativos e aposentados que retornaram ao serviço público, não é nada compatível com a “nova política” uma atitude torpe desta em uma situação terrível como a que estamos vivendo. Vale a pena lembrar aos desavisados que os preços dos produtos básicos sobe demasiadamente a cada dia e que estamos vivendo uma recessão econômica grave desde o governo Dilma Rouseff.

Para completar o pesadelo, na semana passada tivemos a morte de 28 pessoas em uma operação da polícia do Rio de Janeiro na favela do Jacarezinho. A mim não importa se são 28 bandidos, policiais, verdureiros, gerentes de banco, etc... para mim são 28 pessoas que morreram devido à histórica ausência de investimento na educação de qualidade (independentemente de governo ou bandeira política). Estes 28 mortos escancara a fragilidade do poder público no combate ao tráfico, milícias, contraventores e tantos outros criminosos que assolam e que sangram a nossa bandeira. Tenho certeza que boa parte do montante que poderia ser investido em educação se encontra nos penduricalhos e nos salários absurdos de nossa classe política.

Em face de tantos pesadelos, prefiro continuar acreditando que o afeto e o amor vencerão um dia  e que Deus está presente mesmo nas pequenas coisas. 

Tenham um bom dia. 

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