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Pai é suspeito de abusar e engravidar filha no Paraná

A garota seria abusada desde os 8 anos de idade e teve um filho com o próprio pai, quando estava com 18 anos. Familiares e vítima se negam a contribuir com investigações

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Pai é suspeito de abusar e engravidar filha no Paraná
Autor Foto: Pixabay- ilustração

A Polícia Civil de Faxinal espera concluir nos próximos dias um inquérito policial que investiga o caso de um homem acusado de abusar sexualmente da própria filha há mais de 15 anos. A jovem chegou a engravidar e tem um filho, do próprio pai. O homem foi denunciado e preso, em março, mas foi solto e a vítima teria tentado, inclusive, desistir de levar o caso adiante. O caso aconteceu em Borrazópolis, no norte do Paraná.

O delegado responsável pela investigação, Ricardo Mendes, da delegacia de Polícia de Faxinal, explica que o caso é bastante complexo e, apesar de configurar abuso extremo, não tem recebido a esperada colaboração de familiares, provavelmente por vergonha, caso a história se torne pública. “É uma cidade pequena. Talvez as pessoas tenham medo ou vergonha das consequências”, raciocina.

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Segundo já se apurou no inquérito, a jovem, hoje maior, seria abusada pelo próprio pai desde os 8 anos de idade. Quando tinha 18 anos, engravidou. A criança que nasceu foi registrada e um primo da vítima teria assumido a paternidade. Ouvido, o rapaz admitiu que teria feito isso a pedido do tio, o abusador da jovem, conforme informou o delegado.

O caso chegou ao conhecimento da polícia em março. A jovem teria fugido de casa e, abrigada na casa de conhecidos, em outra cidade, quando formalizou a denúncia contra o pai. O homem chegou a ser preso, mas foi solto no dia seguinte, quando teve a prisão relaxada.

No inquérito, acusado do estupro, o homem ficou em silêncio durante todo o seu depoimento e também se negou a dar material genético para que o DNA pudesse ser comparado ao da filha e da criança. “Ele não é obrigado a produzir provas contra si. A lei garante isso”, lembra o delegado Ricardo Mendes, que pretende, mesmo assim, concluir o inquérito e entregá-lo ao Ministério Público dentro de mais alguns dias.

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Logo depois de iniciar as investigações, o delegado conta que a própria vítima se negou, também, a ceder material genético da criança. “A jovem dizia que não queria ceder o DNA do filho e não queria mais levar o caso à frente”, revelou o delegado, que informou que, mesmo diante dessa manifestação, o inquérito seria levado adiante.

Ricardo Mendes também revela que os irmãos da vítima não quiseram depor. A mãe da jovem, chegou a dizer, no entanto, que a garota não tinha namorados e, quando apareceu grávida, todos se surpreenderam. “O pai da jovem tinha muito ciúmes dela. E a família suspeitou dele quando surgiu a gravidez”, conta o delegado.

Ricardo Mendes informa que ainda pretende fazer mais uma tentativa de ouvir o depoimento de uma testemunha do caso, uma pessoa que também tem evitado falar sobre o episódio. “Se não conseguir, vou dispensar e encerrar o inquérito com o que temos", finaliza.

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