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“Medo de voltar para casa”, diz mãe de menina baleada em Marilândia do Sul (PR)

Adolescente de 13 anos foi atingida por projétil calibre .38 e precisou passar por cirurgia após perfuração intestinal

Da Redação

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Local onde a adolescente foi baleada.
Icone Camera Foto por Gabrielly Campos/TNOnline
Local onde a adolescente foi baleada.
Escrito por Da Redação
Publicado em 20.09.2025, 16:47:56 Editado em 20.09.2025, 16:47:50
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Em um relato exclusivo ao TNOnline, a mãe da adolescente de 13 anos baleada em Marilândia do Sul expressou seu medo de retornar para casa após o incidente. O caso, ocorrido na noite da última quarta-feira (17), deixou a família em estado de choque e a jovem em recuperação após uma cirurgia de emergência.

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A adolescente brincava na rua com outras crianças, por volta das 20h, quando foi atingida. Inicialmente, ela e os vizinhos não escutaram o barulho do disparo. A menina, acreditou ter sido atingida por uma pedra. Quando chegou em casa seu padrasto notou um buraco em sua barriga e, a princípio, a família pensou ser um tiro de chumbinho.

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A verdade veio à tona no Hospital da Providência, em Apucarana, onde a família foi informada que o projétil era de calibre .38. A mãe da adolescente relatou seu desespero e choque com a notícia. Segundo ela, a filha não tinha histórico de ameaças, apesar disso eles acreditam que o disparo não tenha sido acidental."Foi na maldade", afirmou a mãe.

O tiro causou perfurações no intestino grosso e delgado da adolescente, que precisou passar por uma cirurgia. Atualmente, ela segue se recuperando e se alimentando apenas de líquidos. A expectativa é que receba alta neste domingo (20). Uma das maiores preocupações da jovem é com a cicatriz que a cirurgia deixará. "Ela me disse: ‘mãe como vou usar meus croppeds?’", conta a mãe, evidenciando o trauma e as inseguranças que a garota enfrenta.

O caso está sob investigação da Polícia Civil. O delegado Felipe Rodrigues informou que um inquérito foi instaurado para apurar os fatos. A polícia já conversou com a mãe e com as crianças que estavam no local no momento do disparo. A adolescente também deverá ser ouvida na delegacia assim que tiver alta do hospital.

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