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Março foi o mês mais mortal da pandemia na área da 16ª RS

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Março foi o mês mais mortal da pandemia na área da 16ª RS
Autor Foto: Reprodução

O mês de março foi o mais mortal de toda a pandemia para região de acordo com dados compilados no boletim do Covid publicado diariamente Secretaria Estadual de Saúde (Sesa). Foram registradas 173 mortes por Covid-19 ao longo dos 31 dias do mês, nos 17 municípios que fazem parte da 16ª Regional de Saúde (RS) de Apucarana, mais de 5 óbitos por dia. O número supera o total de mortes do primeiro bimestre do ano, quando juntos, os meses de janeiro e fevereiro somaram 168 óbitos. Já em abril, nos 7 primeiros dias do mês, a RS já registrou 30 óbitos, média de 4 mortes por dia.

Por outro lado, o número de casos confirmados da doença teve uma pequena queda no final do mês de março para o início de abril: na semana de 21 a 28 de março, a média de casos foi de 1.003. Na semana seguinte, a média caiu para 711 casos confirmados, 29% menos novas contaminações.

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Para Altimar Carletto, chefe da 16ª RS de Apucarana, a tendência é que a região alcance uma estabilidade nos números de casos e óbitos durante o mês de abril, para em seguida, iniciar um declínio. “O mês de março foi o pior mês de toda a pandemia com toda certeza, em óbitos. A tendência deste início de abril é de queda, mas não é uma queda ainda expressiva, nós temos um patamar muito elevado ainda. A melhora começa a partir da estabilidade. Na última quinzena de março tínhamos um número maior do que temos agora. Nas duas últimas semanas começamos a ver uma tendência de estabilidade, e esperamos que a partir daí os números comecem a cair”, explicou.

De acordo com ele, as medidas para restrição de circulação de pessoas, aliadas à vacinação, podem contribuir para a diminuição dos números. “Claro que a vacina tem um papel nesse resultado, quanto mais pessoas forem vacinadas maior será a queda dos casos da doença, mas ainda é muito pequeno o número de vacinados para atribuir a essa queda. O que está refletindo muito nesses números é o toque de recolher, evitando a circulação de um maior número de pessoas, evitando circulação em bares, evitando a venda de bebida alcoólica em determinados horários, isso está resultando em uma diminuição expressiva de aglomeração de pessoas e penso que isso tem ajudado. Também temos visto que as pessoas estão colaborando mais, usando máscara, tomando cuidados essenciais e tudo isso colabora para que a gente chegue a uma melhora na região”.

“Temos uma tendência de diminuição de casos, mas ainda temos um alto índice de mortalidade, porque com a nova cepa, temos uma ocupação hospitalar maior e por mais tempo, principalmente dos mais jovens, que é o grupo que está sendo mais afetado. Creio que vamos começar a ver uma queda mais especifica de ocupação de leitos nos próximos 15 dias”, finalizou o chefe da RS.

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Ontem, a ocupação de leitos exclusivos para covid na região estava com índices acima de 90% na UTIs dos hospitais de referência. No Hospital Norte do Paraná (Honpar) de Arapongas 93% das vagas de UTI estavam ocupadas. No Hospital da Providência de Apucarana, o índice era de 95%. No setor de enfermaria, o Providência mantinha ontem 50 pacientes, 125% de sua capacidade. Em Arapongas e no Hospital Santa Rita , de Jandaia do Sul, as taxas de ocupação de leitos fecharam em 75% e 32%, respectivamente

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