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Linhas intermunicipais preocupam prefeitos da região

O problema se agravou com a pandemia do novo coronavírus, com corte de linhas ou redução de horários de ônibus

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Linhas intermunicipais preocupam prefeitos da região
Autor Foto: Reprodução

O número de linhas de ônibus intermunicipais preocupa os prefeitos da região. O problema se agravou com a pandemia do novo coronavírus, com corte de linhas ou redução de horários de ônibus em Novo Itacolomi, Kaloré, Rio Bom e Faxinal pelas empresas de transporte rodoviário, sob alegação de queda no fluxo de passageiros.

De acordo com a Associação dos Municípios do Vale do Ivaí (Amuvi) a solução para o problema seria a implantação de uma linha conjunta para atender a Região Metropolitana de Apucarana (RMA).

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Entre os municípios da região, Novo Itacolomi não é atendido por nenhuma linha de transporte coletivo intermunicipal. A empresa que operava a linha Apucarana\ Ivaiporã cortou o serviço há mais de cinco anos. Até um ano atrás os moradores contavam com um ônibus particular que fazia o trajeto do bairro Ponte Preta até Cambira, mas o serviço também foi suprimido no começo da pandemia.

A turismóloga Luciane de Oliveira observa que a falta do serviço atrapalha moradores que trabalham em outras cidades e aposentados que geralmente precisam se deslocar, principalmente para Apucarana, para irem ao banco ou resolver outras questões. “A Expresso Nordeste parou faz alguns anos e o ônibus que fazia linha Cambira/Novo Itacolomi parou por causa da pandemia, depois o proprietário disse que não ia voltar mais porque o fluxo de passageiros era baixo”, comenta.

O prefeito, Moacir Andreolla, considera o serviço imprescindível e levou a discussão para a Amuvi. “Precisamos muito de uma linha de transporte coletivo no município. Já levei essa reivindicação na reunião da Amuvi e espero que o problema seja solucionado”, diz.

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Em Kaloré, uma concessionária opera apenas uma linha no município com dois horários por dia, às 8 horas e às 19 horas. Na opinião do prefeito, Edimilson Stencel, seria necessário ampliar o horário para atender a população que necessita se locomover para outras cidades. “Temos trabalhadores e pessoas que precisam ir para Jandaia ou Apucarana em busca de serviços de saúde, atendimento bancário ou para ir ao comércio”, observa Stencel. Em Faxinal, existem linhas para Apucarana, Ivaiporã e Londrina, que sofreram uma redução drástica nos horários.

Recentemente, após intervenção da Prefeitura, a Viação Apucarana Ltda (VAL) assumiu transporte da linha Apucarana/Rio Bom até a divisa dos municípios após a concessionária da linha desistir de prestar o serviço.

Para o assessor da Associação dos Municípios do Vale do Ivaí (Amuvi) Francisco Alfredo Ferreira, secretário de administração de Faxinal, a solução para o problema de mobilidade urbana seria a criação de uma linha que atendesse a Região Metropolitana de Apucarana (RMA).

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“O problema envolve uma série de agravantes que passa pela redução de passageiros, consequentemente, a redução de linhas e horários. O que há de se pensar é em mudar a situação com a inclusão de um ônibus metropolitano que chegasse até Mauá da Serra. Mas é necessário ter interesse por parte da empresa de transporte e o Governo do Estado tem que dar suporte para que a região metropolitana de Apucarana se desenvolva a ponto de conseguir ofertar esse tipo de serviço para a população que tem essa dificuldade”, assinala.

De acordo com Ferreira, existe a necessidade desenvolver a política de Região Metropolitana a fim de resolver questões de interesse coletivo dos municípios, como o problema da mobilidade urbana. “É uma situação complexa, por isso é preciso desenhar uma proposta de linha metropolitana que seja viável para atender os municípios”, afirma. Segundo Ferreira, a discussão poderá ser convocada pela Amuvi, mas é necessário estabelecer uma conversa com o Governo do Estado.

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