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Presos escavam túnel e conseguem escapar da cadeia pública de Ivaiporã

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Presos escavam túnel e conseguem escapar da cadeia pública de Ivaiporã
AutorFoto: Reprodução

Presos da cadeia de Ivaiporã conseguiram escapar por um túnel. A fuga foi descoberta no início da tarde. Ontem, a  Polícia Civil ainda não tinha feito a contagem oficial para identificar quantos detentos conseguiram escapar, o que deve ser feito hoje com o apoio de agentes da Seção de Operações Especiais (SOE) de Londrina.  

Três fugitivos foram recapturados pela Polícia Militar (PM) nas proximidades da Colônia da Prefeitura, no Jardim Guanabara. A última fuga da unidade aconteceu em outubro de 2016, contudo, em pouco mais de um ano houve pelo menos outras seis tentativas foram frustradas, todas elas através de túneis. 

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Na fuga de ontem, a saída do túnel foi localizada perto da porta do Instituto de Identificação do Paraná, que fica anexo a 54ª Delegacia Regional de Polícia. A cadeia de Ivaiporã foi construída em 1976 e tem capacidade para 32 presos. Ontem, antes da fuga abrigava quase 180 detentos. 

Conforme o delegado Gustavo Dante, a fuga já vem sendo anunciada há muito tempo. “O Governo do Estado sabe, mas infelizmente fica essa situação. A população fica a 'Deus dará'. E hoje estamos correndo atrás de preso, amanhã de novo e de novo. Isso é o mesmo que enxugar gelo. A Polícia Civil e Militar faz o que pode, mas é humanamente impossível segurar isso aqui", reclama o delegado.

O servidor público Augusto Machado que trabalha no Posto do Instituto de Identificação conta que enquanto os presos fugiam famílias eram atendidas no local. “Havia crianças fazendo identidade. O perigo de invasão e alguém ser tomado como refém foi real. Ficamos numa situação bastante difícil”, relata. 

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Machado diz ainda que os moradores de Ivaiporã estão fragilizados diante da situação da cadeia. “A sociedade hoje é vitima de uma situação caótica do serviço público. São 180 presos no centro da cidade, temos escolas próximas, várias famílias morando ao redor da cadeia, o risco é constante”, completa. 

OBRA NUNCA FEITA

A Cadeia de Ivaiporã tinha originalmente 10 celas, porém com o excesso de presos e depois de duas rebeliões, as portas das grades e solários foram arrancadas. Para melhorar a segurança e dar melhores condições de vida aos detentos, em 2016, o Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) se mobilizou e garantiu recursos para executar reformas na infraestrutura na carceragem. Parte dos materiais chegaram a ser comprados, mas a obra nunca pode ser tocada porque dependia de transferências temporária de presos.

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