Festival Paralímpico vai reunir 1,4 mil participantes em Ivaiporã

A Prefeitura de Ivaiporã e o Campus da UEM promovem, no dia 24 de setembro, às 8h30, o 9º Festival Paralímpico do Vale do Ivaí – considerado o maior do Brasil. A expectativa é reunir 1.400 participantes no Complexo Esportivo Sapecadão, de 43 cidades do Paraná. O evento tem parceria da Fundação Beneficente de Ivaiporã.

Criado em 2014 pelo professor da UEM Ricardo Carminato, o festival se consolidou como referência estadual em esporte e inclusão. Em 2025, a iniciativa recebeu recursos da Itaipu Binacional, além do apoio de entidades, voluntários e patrocinadores.

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“Quando criamos o Festival Paralímpico o objetivo era oferecer às pessoas com deficiência um espaço de prática esportiva, convivência e valorização. Mais do que números, o evento representa histórias de vida, inclusão e oportunidades”, disse Carminato.

Entre as novidades desta edição está a bocha adaptada, voltada a pessoas com paralisia cerebral e cadeirantes. Também haverá provas de atletismo em pista e campo e tênis de mesa. Todas as atividades serão realizadas em espaço acessível, com alimentação e suporte oferecidos por acadêmicos e voluntários.

O festival terá abrangência estadual e contará com representantes de 43 municípios, distribuídos em sete das dez regiões do Paraná. Entre eles, cidades como Irati, General Carneiro, Candói, Piraquara, Foz do Jordão, Alvorada do Sul e Marilândia do Sul, que participam pela primeira vez.

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“O Festival Paralímpico do Vale do Ivaí representa muito mais do que esporte. É um momento de integração, superação e valorização da diversidade. Para Ivaiporã, é motivo de orgulho se consolidar como referência em inclusão e cidadania”, declarou o prefeito Carlos Gil.

Nos bastidores, cerca de 100 integrantes da UEM – entre professores, servidores e acadêmicos – trabalham na organização. Os professores Vitor Hugo Ramos Machado e Ewerton Marques afirmam que cada detalhe é planejado para garantir a melhor experiência aos participantes. Já a professora Andréia Paula Basei destacou que o festival transcende a dimensão esportiva e se tornou um espaço de inclusão, diversidade e fortalecimento da cidadania.