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Chuva atrasa início da colheita de soja no Vale do Ivaí

Segundo previsão do Simepar, tempo chuvoso deve continuar até a Quarta-Feira de Cinzas (22)

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Chuva atrasa início da colheita de soja no Vale do Ivaí
Autor Foto por TNonline - Na região de Apucarana, 128 mil hectares foram cultivados com soja na safra 2022/2023

O excesso de chuva nas últimas semanas atrasou o início da colheita de soja nos municípios do Vale do Ivaí. Segundo o Núcleo Regional da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab), de Apucarana, a precipitação acumulada em fevereiro já gira entre 140 e 170 mm, acima da média para a primeira quinzena do mês. Outra preocupação dos agricultores é a infestação das lavouras com a ferrugem asiática.

Adriano Nunomura, técnico do Departamento de Economia Rural (Deral) de Apucarana, explica que os agricultores da região estavam se programando para iniciar a colheita nesta semana nas primeiras lavouras que já estão com o grão maduro. Por causa da chuva, no entanto, as colheitadeiras ficaram nos galpões. A previsão é de mais chuva até o Carnaval. Segundo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), estão previstos mais 100 mm em Apucarana até a Quarta-Feira de Cinzas (22).

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Nos 13 municípios pertencentes à Seab de Apucarana, 128 mil hectares foram cultivados com soja na safra 2022/2023. “Devido ao frio no final do ano passado e a redução de luminosidade, o ciclo da soja está se prolongando neste ano”, afirma Nunomura. Por isso, a maioria das lavouras ainda está na fase de frutificação e início de maturação. Segundo ele, a preocupação agora é com o aumento da incidência da ferrugem asiática, que pode diminuir o potencial produtivo principalmente das lavouras mais novas. A praga gera a desfolha precoce, impedindo a completa formação dos grãos e, consequentemente, a redução da produtividade.

“Em alguns municípios da região, o ataque está sendo maior, em outros a pressão é um pouco menor”, explica. Segundo o técnico do Deral, o excesso de umidade influenciou no aumento da ferrugem asiática. “O produtor não está conseguindo fazer as aplicações de defensivos devido as frequentes chuvas”, assinala.

A situação é semelhante no Núcleo Regional da Seab de Ivaiporã, onde a chuva também prejudica o início da colheita. Segundo o último relatório da secretaria, dos 175.630 hectares cultivados com a soja nos 15 municípios de abrangência do núcleo, apenas 1% foi colhido até agora. A maioria das lavouras ainda está na fase de frutificação dos grãos.

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