Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Vale do Ivaí

publicidade
AGRICULTURA

Cafeicultores de Lidianópolis aderem a colheita mecanizada

Nova colheitadeira promete economia e agilidade na safra de café em Lidianópolis

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

Cafeicultores de Lidianópolis aderem a colheita mecanizada
AutorO que antes exigia 25 pessoas trabalhando o dia inteiro, agora é feito em poucas horas. - Foto: Assessoria de Imprensa

A cafeicultura de Lidianópolis iniciou a colheita de 2025 com uma novidade, uma colhedeira agrícola passou a ser usada por produtores locais, reduzindo custos e a dependência de mão de obra. O maquinário foi adquirido pela prefeitura com recursos de emenda parlamentar do deputado Diego Garcia (Republicanos) e repassada à Associação de Produtores de Café de Lidianópolis (Aproli).

Segundo Marcos Leite, presidente da associação, essa é a primeira vez que a comunidade usa uma colheitadeira automática. Três operadores foram treinados, o presidente, o vice e o tesoureiro. A própria equipe está conduzindo o trabalho para evitar gastos extras com mão de obra.

publicidade
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

- LEIA MAIS: Família pede que filhote de Shi Tzu seja devolvida em Apucarana

A hora de trabalho da colheitadeira custa R$ 450 para os associados. À primeira vista, o valor parece alto, mas Marcos garante que compensa. “Ontem mesmo colhi 250 sacas em cinco horas. Saiu a R$ 9 por saca. Se fosse na mão, sairia entre R$ 35 e R$ 40”, afirmou. Além da economia, a máquina também traz agilidade. O que antes exigia 25 pessoas trabalhando o dia inteiro, agora é feito em poucas horas.

Neste primeiro momento, nem todos os cafeicultores devem ser atendidos pela máquina, já que algumas lavouras de café não têm o espaçamento ideal, o que limita o uso. O equipamento exige linhas de plantio com pelo menos 3,5 metros de largura e distância de até 70 centímetros entre plantas. No entanto, com a chegada da tecnologia, muitos estão adaptando suas lavouras, fazendo o replantio.

publicidade

Mesmo antes da chegada do maquinário, muitos produtores já demonstravam interesse em ampliar suas lavouras. Só neste ano, o viveiro municipal distribuiu 55 mil mudas, e a demanda superou a oferta. A expectativa da associação é mecanizar até 60% da cafeicultura local nos próximos anos.

?? Clique aqui e receba nossas notícias pelo WhatsApp ou convide alguém a fazer parte dos nossos grupos

Marcos vê com otimismo a utilização do maquinário nas lavouras, apesar da resistência inicial de alguns produtores. “No começo, assusta. Mas é igual à maquininha manual, que ninguém queria. Hoje, todo mundo usa”.

publicidade

Segundo o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, o engenheiro agrônomo Lucas Schainhuk, a mecanização resolve um dos principais entraves da atividade, a escassez de mão de obra. “A cafeicultura vinha perdendo espaço. A mão de obra está cara e escassa. A colheitadeira veio para resolver isso”. A colheitadeira custou R$ 820 mil, com R$ 20 mil de contrapartida da prefeitura.

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Vale do Ivaí

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline