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Boné, Cachaça e Churrasco de Bambu, região tem suas "capitais"

Títulos concedidos aos municípios marcam características locais; conheça os principais do Vale do Ivaí

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 15.10.2023, 08:42:44 Editado em 15.10.2023, 09:09:29
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Um projeto de lei apresentado na Assembleia Legislativa do Paraná oficializa Rio Bom como “Capital Estadual Tradicional do churrasco no espeto de bambu”. Caso a proposta, apresentada em setembro pelos deputados Alexandre Curi (PSD) e Thiago Amaral (PSD), seja efetivada, o município se junta a outros seis no Vale do Ivaí que carregam um título de capital. Confira quais são:

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Apucarana, a Capital do Boné


						
							Boné, Cachaça e Churrasco de Bambu, região tem suas
Foto por Geraldo Bubniak/AEN
Monumento do Boné se encontra na entrada de Apucarana

Apucarana é a Capital Nacional do Boné desde 2010, quando o título foi referendado pela Lei nº 2.793/08. E a cidade faz jus ao reconhecimento. Segundo dados do Sindicato das Indústrias do Vestuário de Apucarana e Vale do Ivaí (Sivale), mensalmente são confeccionados nada menos que aproximadamente 4 milhões de bonés, metade da produção nacional.

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A vocação local começou a despontar em meados da década de 1970, com a produção de bandanas e bonés, comercializados sobretudo no litoral do Paraná. Atualmente, são cerca de 2,2 mil empresas que geram aproximadamente 10 mil empregos diretos e outros 10 mil indiretos.

E a cidade é fortemente caracterizada pelo acessório. Logo na entrada, há o Monumento do Boné, o "Bonezão", com 9 metros de largura e 14 de cumprimento. Alguns orelhões e pontos de ônibus também chamam a atenção pelos formatos de boné.

Lunardelli, a Capital da Fé


						
							Boné, Cachaça e Churrasco de Bambu, região tem suas
Foto por Reprodução
Imagem de Santa Rita no centro de Lunardelli
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Forte no turismo religioso, Lunardelli é conhecida como a Capital Estadual da Fé desde 2015. Todos os domingos, a cidade recebe romeiros que visitam o Monumento do Milagre da Rosa, a Gruta de Santa Rita de Cássia e a Sala dos Milagres. Há, ainda, a Praça de Santa Rita, onde acontecem procissões luminosas e a queima de fogos de artifício, todos os meses, sempre no dia 22.

De acordo com o projeto de lei, de autoria do deputado Alexandre Curi (PSD), um simples gesto de 1963 fez com que Lunardelli, na época ainda um distrito de São João do Ivaí, chamada Guaritá, se destacasse no turismo religioso. Uma moradora, Maria Moment Pinto, doou uma imagem de Santa Rita de Cássia, imagem proveniente de São Paulo, à futura Paróquia de Lunardelli.

Devido à dificuldades enfrentada por moradores nos anos 90, a comunidade solicitou ao então padre da época, João Maria da Rocha Santana, a realização de uma novena. Assim, foi celebrada no dia 22 de janeiro de 1994 a primeira Novena de Santa Rita de Cássia, denominada a "Santa dos desesperados e das causas impossíveis".

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Cambira, a Capital do Café Gourmet


						
							Boné, Cachaça e Churrasco de Bambu, região tem suas
Foto por Prefeitura de Cambira
Cafés gourmets se destacam em Cambira

Cambira recebeu o título de Capital Estadual do Café Gourmet em 2021. A Lei 598/2020 é de autoria do Deputado Anibelli Neto (MDB), que destacou que o município é referência na produção de café e o objetivo da homenagem foi fortalecer mais a produção que é exercida predominantemente por pequenos produtores, enquadrados na agricultura familiar e que geram uma renda de 4 milhões de reais.

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O município tem 177 propriedades, somando 440 hectares plantados. Mais quatro cafeeiras que industrializam o produto.

Jandaia do Sul, a Capital da Cachaça


						
							Boné, Cachaça e Churrasco de Bambu, região tem suas
Foto por Reprodução
Jandaia do Sul tem 19 marcas de cachaça

Jandaia do Sul recebeu em fevereiro do ano passado o título de capital paranaense da cachaça, por meio do projeto de lei apresentado pelo deputado Soldado Adriano José.

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O município tem pelo menos três unidades de produção de cachaça que ultrapassaram as fronteiras locais, do Estado e até do País pela sua qualidade, como a caninha Jamel, a cachaça Companheira e a cachaça Estância Moretti. As três marcas vêm colecionando prêmios de qualidade em âmbito nacional.

De acordo com um relatório do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a cidade concentra o maior número de marcas de cachaça do Brasil, com 19 rótulos de aguardentes. O município divide o primeiro lugar com São Roque do Canaã (ES).

Responde ainda por quase metade das cachaças do Paraná. O Estado, que tem 43 marcas ao todo, está na 6ª posição no ranking nacional. Fica atrás de São Paulo (161 marcas), Minas Gerais (139), Santa Catarina (111), Espírito Santo (94) e Rio Grande do Sul (68).

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Em maio deste ano, Jandaia realizou a 2ª edição do Festival de Cachaça na Sociedade Rural, onde foram apresentadas mais de 40 estandes de empresas de todo o Brasil produtoras de cachaças premiadas com degustação dos produtos.

Rosário do Ivaí, a Capital da Uva Niágara


						
							Boné, Cachaça e Churrasco de Bambu, região tem suas
Foto por Reprodução
Uva Niágara é facilmente encontrada em Rosário do Ivaí

Rosário do Ivaí é considerada a Capital da Uva Niágara. Isso desde 2020, quando o projeto de lei 426/2019, de autoria do deputado Soldado Fruet (PROS), foi aprovado na Alep. “O clima e as condições de solo do município são mais propícias para a cultura da Niágara do que em outras cidades do Estado e do País. Por isso, a produção média chega a 2 milhões de quilos da fruta por ano”, destaca o Soldado Fruet.

O município, inclusive, realiza todos os anos a Festa da Uva Niágara de Rosário do Ivaí, evento que conta com a participação de milhares de pessoas e atrai turistas de diversos locais.

Marilândia do Sul, a Capital da Cenoura


						
							Boné, Cachaça e Churrasco de Bambu, região tem suas
Foto por Reprodução
'Cenourão' na Praça da Cenoura em Marilândia do Sul

Marilândia do Sul é a Capital da Cenoura. Inclusive, na área central da cidade é possível encontrar uma bem grande na Praça da Cenoura. O município está a quase 900 metros do nível do mar e tem um solo propício para a cultura de raízes. A cidade é responsável por cerca de 40% de toda a produção de cenouras do estado.

De acordo com a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, em 2022 Marilândia produziu mais de 50 toneladas de cenouras, somando ao Valor Bruto de Produção mais de R$ 111 milhões.

A cidade realiza anualmente a Festa da Cenoura, que comemora o aniversário de emancipação e traz artistas musicais nacionalmente conhecidos.

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