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Avicultura avança 10% na região

A avicultura de corte avançou na região, chegando a quase 20 milhões de cabeças em 2019. É o que aponta a Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) 2019, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ainda que em menor volume, o rebanho de

Da Redação

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Avicultura avança 10% na região
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Escrito por Da Redação
Publicado em 26.10.2020, 12:02:01 Editado em 26.10.2020, 12:02:00
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A avicultura de corte avançou na região, chegando a quase 20 milhões de cabeças em 2019. É o que aponta a Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) 2019, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ainda que em menor volume, o rebanho de suínos também aumentou, no comparativo com o ano anterior. Já o número de bovinos caiu.

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Nos 27 municípios da região, que compreendem os 26 do Vale do Ivaí mais Arapongas, o número de aves de corte, que era de 17,6 milhões em 2018, passou para 19,4 milhão no ano seguinte, alta de 10,1%.O técnico do Departamento de Economia Rural (Deral) Adriano Nunomura ressalta que novas granjas vêm se instalando na região há alguns anos. “O aumento da avicultura se dá pelo aumento na quantidade de granjas e construção de condomínios de granjas na região, que utilizam alta tecnologia e a sua produção é em escala, aumentando assim a produção”.

Entre os municípios da região, a maior alta proporcional foi em Ariranha do Ivaí, que passou de 1.840 cabeças em 2018 para 20 mil no ano seguinte, o que equivale a quase 1.000% de alta. Jandaia do Sul também teve aumento expressivo, de 60,4%, passando de 1,3 milhão para quase 2,2 milhões. Em Apucarana, a criação de aves ficou praticamente inalterada, com cerca de 2,7 milhões de cabeças. Já em Arapongas houve aumento de 15,2%, passando de 4,1 milhões para 4,8 milhões.

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Segundo Nunomura, a expectativa é que a avicultura continue a avançar. No entanto, os lucros para o produtor não estão tão atrativos. “O preço do quilo do frango vivo em outubro de 2019 era de R$ 3,10. Hoje, está em torno de R$ 3,90, um aumento em torno de 25%. Apesar desta alta no preço, aumentou também os valores das rações e dos custos de produção para os produtores, devido aos constantes encarecimentos do milho, soja e outros insumos. A tendência é desses custos continuarem em alta”, explica.

Guilherme Geraldo, de Marilândia do Sul, trabalha no ramo da avicultura há três anos. Ele possui três granjas com capacidade para 40 mil frangos. “Para o criador de frango, o setor não piorou e também não melhorou muito. Mas o preço do frango está bom”, diz.

Também houve alta de 0,6% na criação de suínos na região, passando de 42,9 mil cabeças para 43,1 mil. Com 204% de aumento, Ariranha do Ivaí foi o município que registrou maior avanço proporcional, passando de 678 cabeças para mais de 2 mil. O maior criador de suínos da região é Arapongas, com 8,9 mil cabeças. No entanto, o rebanho já foi maior, com quase 9,4 mil cabeças. A queda em 2019 foi de 5%. Já em Apucarana, o número aumentou 19%, indo de 2,2 mil para 2,6 mil cabeças.

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Com pecuaristas desanimados, pecuária bovina recua

A criação de bovinos teve redução de 5,5% na região, passando de 446,4 mil cabeças parar 421,8 mil, aproximadamente. Godoy Moreira teve o maior recuo, de 17,5%, passando de quase 12,9 mil para 10,6 mil. Já Rosário do Ivaí continua como o município com maior rebanho bovino da região, mesmo após a queda de 6,2% registrada em 2019. No ano em questão, foram registradas 49 mil cabeças de gado no município, contra quase 52,3 mil no ano anterior. Apucarana teve queda de 6,6%, passando de 19,2 mil para 18 mil cabeças. Em Arapongas, a redução ficou em 2,5%, de pouco mais de 6,1 mil para 6 mil.

Bruno Henrique de Lima cria gado há três anos e atualmente tem aproximadamente 120 cabeças. Ele avalia que o preço do mercado está bom, mas o que desanimou os pecuaristas é o valor dos insumos. “O milho para a ração está mais caro, a soja também, então não estamos tendo muito lucro”, detalha.

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“O que também pode ter contribuído para desanimar alguns pecuaristas é a dificuldade em encontrar bezerro para a reposição. Está muito caro para comprar, pago hoje quase R$2,3 mil em um. O povo está matando muita novilha, não tem gado. O mercado está pedindo uma carne mais macia, então vale mais abater uma novilha de dois anos do que um boi”, finaliza.

O técnico do Deral, Adriano Nunomura, explica que a queda na criação bovina em 2019 se deve pela estiagem. “Muitos produtores tiveram problemas com pasto e alimentação de seus animais. Por isso, eles acabaram vendendo o gado. Também houve falta de animais para reposição

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