Apesar de recuo nos casos, mais de 2,6 mil morreram de pneumonia na região em 2025
Levantamento aponta redução de 541 óbitos entre 2024 e 2025 na área da 16ª RS
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Mesmo com uma melhora significativa em relação ao ano anterior, a pneumonia vitimou 2.649 pessoas na área de abrangência da 16ª Regional de Saúde (RS), de Apucarana, ao longo de 2025. O dado alerta para a gravidade das infecções respiratórias.
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No comparativo com 2024, quando foram registrados 3.190 óbitos, houve uma redução de 541 mortes. Segundo dados oficiais da Regional, essa diferença representa uma redução geral superior a 20% na mortalidade.
Para as autoridades de saúde, o recuo nos óbitos está diretamente atrelado ao aumento da cobertura vacinal, especialmente contra o vírus Influenza. Em 2025, a região apresentou um índice significativo de imunização, saltando de 53.044 (em 2024) para 57.578 pessoas vacinadas. A imunização é considerada a principal barreira para evitar que quadros gripais evoluam para pneumonias graves.
Queda acentuada em Apucarana e Arapongas
Os dois maiores municípios da região acompanharam a tendência de queda, embora os números absolutos ainda exijam atenção:
Apucarana: As mortes caíram de 1.089 para 934, um recuo de mais de 16%.
Arapongas: Registrou uma diminuição ainda mais expressiva, na casa dos 23%.
A expectativa da Regional de Saúde é manter a tendência de queda em 2026 através da continuidade das campanhas de prevenção.
Entenda os riscos e sintomas
A pneumonia é uma infecção que pode ser desencadeada por diversos microrganismos. Os tipos mais frequentes na população são:
- Pneumonia Bacteriana: Causada geralmente pela bactéria Streptococcus pneumoniae. Provoca febre alta, tosse com secreção e dificuldade para respirar.
- Pneumonia Viral: Provocada por vírus como Influenza e o Vírus Sincicial Respiratório (VSR). Os sintomas se assemelham aos de uma gripe forte, sendo altamente perigosos para crianças e idosos.
Sinais de Alerta Independentemente da origem (viral ou bacteriana), a população deve ficar atenta aos seguintes sintomas:
- Febre e dor de cabeça persistente;
- Tosse e dores no corpo;
- Dor no peito;
- Sinal grave: Falta de ar e baixa oxigenação exigem atendimento médico imediato.
Quem corre mais risco?
A 16ª Regional reforça a necessidade de cuidados redobrados para os grupos mais vulneráveis:
- Crianças menores de 2 anos e idosos acima de 65 anos;
- Pacientes com doenças crônicas (diabetes, asma, DPOC, insuficiência cardíaca);
- Imunossuprimidos (em tratamento de câncer ou vivendo com HIV/AIDS);
- Tabagistas e alcoolistas.
Como se prevenir
Como a maioria dos casos começa com vírus respiratórios, a prevenção básica é essencial:
- Vacinação em dia: É fundamental tomar a vacina anual da gripe (Influenza) e manter o esquema da Covid-19 atualizado.
- Higiene: Lavar as mãos com frequência ou usar álcool em gel.
- Distanciamento: Evitar contato próximo com pessoas que apresentem sintomas gripais.
- Uso de Máscara: Recomendado para quem apresenta sintomas respiratórios (para não contaminar outros) e para pacientes de grupos de risco em locais com aglomeração.
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