Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Vale do Ivaí

publicidade
DENUNCIE!

Abuso sexual de crianças e adolescentes não é brincadeira

O município de Jandaia do Sul, por meio do Departamento de Assistência Social, está realizando a Campanha de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infantojuvenil

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

Abuso sexual de crianças e adolescentes não é brincadeira
AutorFoto: Reprodução

Você sabia que, no Brasil, 52% dos casos de exploração, violência ou abuso sexual ocorrem dentro da casa da vítima e apenas 01 em cada 10 ocorrências é notificada às autoridades? No início da pandemia da Covid-19, a situação se agravou: houve aumento de 45% de casos de abusos sexuais no Brasil em relação a 2019. Esses dados, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, mostram o quanto o tema ainda precisa ser abordado para que, munida de informação, a sociedade possa proteger as crianças e os adolescentes.

É com esse objetivo que, neste mês de maio, o Município de Jandaia do Sul, por meio do Departamento de Assistência Social, está realizando a Campanha de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infantojuvenil, com ações de reflexão e sensibilização. O cronograma foi intensificado na segunda quinzena com postagens nas mídias do município, LIVE para debate acerca do tema e publicações variadas.

publicidade
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

A diretora do Departamento Municipal de Assistência Social, Renata Oribes Aguera, considera a iniciativa de fundamental importância, inclusive, para desmistificar o abuso sexual. Conforme relata, a exemplo do que ocorre no país, em Jandaia do Sul as notificações também ficam aquém do que realmente acontece. “É necessário trazer informações para que diminua o tabu que existe sobre esse assunto. Infelizmente, ainda há um estigma de que a culpa é da vítima, mas isso não é real. As pessoas não podem ter vergonha de denunciar”, ressalta.

Segundo a Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos (ONDH), 70% das vítimas de abuso sexual infantil moram com seus abusadores, e 40% deles são parentes diretos da criança. “É necessário ficar atento, pois o abusador não tem um estereótipo que o defina como tal, e este tipo de crime independe de classe social, sexo, raça ou grau de escolaridade”, alerta Renata. As meninas ainda são o principal alvo dos abusadores, porém, os casos voltados para as crianças do sexo masculino têm crescido a cada dia.

“Precisamos combater a violência sexual infantil e você pode ajudar o seu filho a não ser uma vítima”, reforça a psicóloga educacional Rosângela da Costa Gomes, no vídeo da campanha realizada em Jandaia. Mas como ajudar? Confira as dicas para saber orientar a criança ou o adolescente:

publicidade

Passo 1 - Ajude o seu filho a escolher duas ou três pessoas adultas nas quais ele pode confiar. Passo 2 - Ajude-o a identificar os sentimentos de raiva, medo, tristeza e vergonha. Peça para a criança procurar a pessoa de confiança dela toda vez que um desses sentimentos vier à tona. Passo 3 - Mostre para o seu filho quais são as partes do corpo que podem e as que não podem ser tocadas. Partes íntimas são tocadas apenas para higiene ou cuidados e, se necessário, apenas com ajuda das pessoas de confiança. Não force a criança a abraçar ou beijar ninguém. Passo 4 - Ensine sempre os nomes corretos das partes íntimas do corpo, pois os apelidos atrapalham na hora de identificar um caso de abuso sexual.

Passo 5 – Fique atento aos sinais de alerta, como alterações no comportamento, mudança súbita de humor, insegurança excessiva, resistência a qualquer contato físico com outras pessoas e surgimento de hematomas.

Denuncie

publicidade

Em caso de suspeita de abuso, ligue para o Disque 100 e faça a denúncia. A ligação é gratuita e pode ser anônima. O contato também pode ser feito com o CREAS (em Jandaia do Sul, pelo telefone 43-3432-4494), com o Conselho Tutelar (43-3432-9283) ou mesmo com o CRAS (43-3432-1212) que, embora não seja o órgão responsável por receber este tipo de denúncia, pode fazer o encaminhamento para as autoridades competentes.

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Vale do Ivaí

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline