"Sangrando muito": quadro de saúde de Cariúcha é considerado grave

A apresentadora do SBT Cariúcha foi internada às pressas nesta quinta-feira (20) com um quadro de hemorragia abdominal. Ela foi levada para o Hospital São Luiz, em São Paulo, e precisou realizar uma cirurgia de emergência no local. O assessor dela, Irinaldo Oliver, concedeu uma entrevista ao portal Leo dias e contou mais detalhes sobre a situação.

"Aconteceu isso na madrugada. Ela começou a sentir fortes dores na barriga e ela me chamou no apartamento dela. Ela estava sangrando muito", detalhou Oliver. "Eu corri para o hospital e tentaram dar medicamente, soro, para tentar diminuir a hemorragia. Não estava abaixando e teve que interná-la, entrou no centro cirúrgico", afirmou.

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A cantora e apresentadora já havia se afastado do programa "Fofocalizando" no fim de março, para realizar uma cirurgia de emergência. Na época, ela recebeu o diagnóstico de miomas e precisou realizar o procedimento de retirada para preservar o útero.

Miomas

De acordo com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), cerca de 80% das mulheres em idade fértil sofrem com miomas no Brasil, o que mostra o quanto o problema é comum.

Segundo o especialista em ginecologia e obstetrícia Alexandre Silva e Silva, quanto mais cedo for identificado o mioma e iniciado o seu tratamento, maiores as chances de preservar o útero. “Com tratamento precoce, através de procedimentos minimamente invasivos, é possível remover os nódulos de mioma sem grandes danos ao útero, simplificando a restauração do órgão”, diz o médico.

Adiar o tratamento, no entanto, pode causar piora dos sintomas. É o caso de sangramento intenso levando a anemia e cansaço, dor pélvica e até mesmo necessidade de remoção do útero (histerectomia), pela impossibilidade de recuperá-lo cirurgicamente, explica o médico.

O especialista apontou, ainda, os principais sinais de alerta que podem indicar a presença de miomas. São eles: sangramento menstrual mais intenso; dor pélvica ou abdominal; aumento do volume abdominal; frequência urinária aumentada; constipação ou dificuldade para urinar; dor durante as relações sexuais; e sensação de pressão ou desconforto na região pélvica.

Fonte: informações Metrópoles.