Morre o cantor Lindomar Castilho, o ‘Rei do Bolero’, aos 85 anos
Além de ser conhecido pela voz, o cantor também é lembrado por ter assassinado a ex-esposa e mãe de sua filha em 1981
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O cantor Lindomar Castilho, conhecido como ‘Rei do Bolero’, faleceu aos 85 anos. A morte do artista, sucesso dos anos 1970, foi confirmada pela filha, Lili De Grammont, através das redes sociais. A causa do óbito não foi revelada.
Em uma homenagem de despedida tocante, Lili recordou também a partida da mãe, a cantora Eliane de Grammont, assassinada por Lindomar em 1981. O artista foi condenado a 12 anos de prisão e deixou a cadeia nos anos 1990, após cumprir parte da pena.
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“Meu pai partiu! E como qualquer ser humano, ele é finito, ele é só mais um ser humano que se desviou com sua vaidade e narcisismo. E ao tirar a vida da minha mãe também morreu em vida. O homem que mata também morre. Morre o pai e nasce um assassino, morre uma família inteira“, escreveu ela.
“Assim me despeço do meu pai, com a consciência de que a minha parte foi feita com dor sim, mas com todo o amor que aprendi a sentir e expressar nesta vida. Se eu perdoei? Essa resposta não é simples como um sim ou não, ela envolve tudo e todas as camadas das dores e delícias de ser, um ser complexo e em evolução. Diante de tudo isso, desejo que a alma dele se cure, que sua masculinidade tóxica tenha sido transformada“, declarou a filha de Lindomar Castilho em outro trecho.
A carreira de Lindomar Castilho
Conhecido como ‘Rei do Bolero’, Lindomar Castilho foi um dos artistas mais populares nos anos 1970. Entre seus sucessos estão ‘Vou Rifar Meu Coração’ e ‘Você É Doida Demais’, canção que se tornou tema de abertura da série humorística Os Normais (2001-2003), da TV Globo.
Natural de Rio Verde, interior de Goiás, Castilho chegou a flertar com a área jurídica, cursando Direito e exercendo a função de escrivão de polícia antes de se dedicar à música. Sua sorte mudou no início da década de 1960, ao ser descoberto pelo produtor Diogo Mulero.
E foi sob a tutela de Mulero que ele assumiu o nome artístico Lindomar Castilho e estreou na indústria fonográfica em 1962 com o álbum ‘Canções que Não Se Esquecem’, no qual homenageava o repertório de Vicente Celestino.
Nota de despedida da filha
Com informações: Revista Caras
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