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Modelo brasileira é barrada em voo 'por ser gorda demais'

Juliana Nehme se emocionou ao, enfim, conseguir pisar em solo brasileiro após ser vítima de gordofobia no Líbano

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O relato emocionante de Juliana ganhou visibilidade na internet, e o consulado e a embaixada brasileira entraram em contato para ajudá-la
Icone Camera Foto por Reprodução/Instagram
O relato emocionante de Juliana ganhou visibilidade na internet, e o consulado e a embaixada brasileira entraram em contato para ajudá-la

Uma situação vivida pela modelo brasileira, Juliana Nehme, no Líbano, vem chamando a atenção na internet e causando a indignação de milhares de pessoas. A mulher tentou embarcar em uma conexão para Doha e, na sequência, para São Paulo, mas foi impedida "por ser gorda demais".

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O relato emocionante de Juliana ganhou visibilidade na internet, e o consulado e a embaixada brasileira entraram em contato para ajudá-la. Ela foi para Beirute para conhecer a família de sua mãe, de origem libanesa.

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Por meio do seu perfil no Instagram, a modelo contou o ocorrido. Confira a seguir:

"Estou no Líbano. Vim pela AIR France e foi tudo bem no voo! Vim de passagem econômica e não passei por nenhum constrangimento ou assédio. Comprei uma passagem de volta para o Brasil pela Qatar e chegando na hora de fazer o check-in uma aeromoça chamou minha mãe enquanto a moça finalizava nosso check-in e disse pra ela que eu não era bem-vinda para embarcar porque sou gorda, e que eles não iam me receber no voo... só se eu comprasse passagem de primeira classe. Ela reteve as passagens da minha mãe, minha irmã, meu sobrinho e a minha! Depois de horas implorando, ela devolveu todas as malas que já tinham sido despachadas alegando que eu teria que comprar classe executiva ou não viajaria. Tentei até o final que me permitissem voar, já que estávamos em 4 pessoas, e ela se recusou até o final a vender a passagem pra mim! Uma passagem que tem um custo de 3 mil dólares pra ser executiva. Eu paguei mil dólares. Fiquei por quase 2 horas implorando pra viajar. Minha mãe tentou de tudo. Fui ameaçada. Ao tentar gravar o que eles estavam fazendo a moça do guichê me empurrou e nada adiantou. Fui ameaçada se não parasse de gravar. Eu estou retida no Líbano. Eles queriam que minha mãe fosse embora e eme deixasse sozinha aqui no Líbano. Mas não falo inglês nem árabe. Ela se recusou", contou.

"Minha irmã foi com meu sobrinho embora para o Brasil e ficamos aqui! Estou tendo gastos com hotel e táxi que não precisava! Não tenho dinheiro para me manter aqui por mais tempo. E eles disseram que eu tenho que pagar outra passagem pra minha mãe e o upgrade da minha pra executiva. Mas ninguém quis me vender! Fui extremamente humilhada na frente de todas as pessoas que estavam no aeroporto! Tudo isso porque sou gorda", disse ela.

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A companhia aérea mudou de ideia e deixou que ela embarcasse em outro voo sem pagar multa, por não ter ido no voo anterior com a mãe, e um assento extra, que era exigido pela empresa. "Amores, tudo aconteceu muito rápido. Estava na casa da Embaixada que eles me levaram. Eles disseram que eu tinha que vir até o aeroporto. Me trouxeram aqui. A Qatar finalmente cedeu e eles aceitaram que eu e minha mãe fizéssemos a viagem do jeito que eu comprei, sem ter que pagar a multa e assento extra. Agora estou indo em direção ao portão de embarque", contou.


Alívio

Enfim solo brasileiro, Juliana Nehme se emocionou ao chegar em casa, na tarde desta sexta-feira (25). Em seu stories do Instagram, a modelo brasileira agradeceu a todos que a ajudaram, após ser vítima de gordofobia .

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"A gente acabou de chegar! Estou no Brasil! Estou muito aliviada, mas com um pouquinho de falta de ar por causa da ansiedade. Eu não tenho palavras para agradecer. Primeiramente a Deus e depois a todos vocês que me ajudaram compartilhando, me marcando e orando por mim", disse ela. "Estou um pouco abalada ainda e cansada. Não sei o que teria acontecido sem vocês e a minha mãe. Estava com muito medo e realmente desesperada. No momento em que postei aquele vídeo, foi porque não via mais como resolver a situação", explicou.


Fonte: Informações Revista Quem.

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