Mãe de adolescente da “turma” de Hytalo Santos desabafa em podcast
Daniela Cacella falou sobre pressões sofridas pelo filho e elogiou o influenciador Felca por expor o caso

Daniela Cacella, mãe de um dos adolescentes que fazia parte da chamada “turma” de Hytalo Santos, falou pela primeira vez sobre o episódio envolvendo o influenciador, atualmente preso sob acusação de exploração de menores. A entrevista foi ao ar nessa quinta-feira (18), no podcast Pod Isso, Karen?, apresentado por Karen Lopes, musa da Grande Rio e rainha de bateria da Unidos do Jacarezinho.
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Durante a conversa, Daniela relembrou os conflitos vividos na época e destacou a importância da denúncia feita pelo influenciador Felca, que trouxe o caso à tona.
“Na época, com o meu problema com ele, eu fiquei sozinha. Fui eu, a louca, desequilibrada, né? Hoje, eu bato até palma pro Felca, porque ele conseguiu. Ele foi a fundo, coisas que eu nunca sonhei que poderiam acontecer”, disse.
Um dos episódios mais polêmicos citados por Daniela foi quando o filho fez uma tatuagem com o nome de Kamylinha Santos, então companheira de Hytalo. Segundo ela, o adolescente foi pressionado a realizar a marcação. A mãe relembra que o caso abalou sua autoridade.
“O Bernardo estava apaixonado, gostando realmente da Kamila. E, até aí, tudo bem. Eu já tive 16 anos, eu já fui apaixonada. Mas o que me incomodou foi tirar a minha autoridade”, afirmou.
De acordo com a 9ª Câmara de Direito Criminal do TJ/SP, tatuagens feitas em adolescentes sem autorização dos responsáveis configuram lesão corporal de natureza gravíssima. Daniela reforçou essa preocupação e contou que tentou alertar o filho:
“A hora que ele apareceu com uma tatuagem, exatamente aqui onde eu tenho essa flor, que também era o nome do meu ex-marido que eu enterrei. E ele fez a mesma coisa. Eu expliquei: você vai botar e vai enterrar”, recordou.
Além disso, Daniela relatou que chegou a financiar presentes do filho para Kamylinha durante uma viagem aos Estados Unidos, mas que a situação piorou com a pressão para o relacionamento continuar quando voltaram ao Brasil.