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Ex-catador que estudou com livros doados passa em Medicina

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Ex-catador que estudou com livros doados passa em Medicina
Icone Camera Foto por Arquivo pessoal

Essa é para aplaudir. Joel Silva, um jovem de 22 anos que trabalhava como catador de material reciclável, estudou com livros doados e passou em 2° lugar para cursar Medicina na UFPA, Universidade Federal do Pará.

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Joel sempre foi incentivado pelos pais, que são coletores de material reciclável e agora conseguiu fazer 826 pontos no Enem, Exame Nacional do Ensino Médio.

Ele recebeu a notícia boa na última quarta, 14 quando se arrumava para mais um dia de trabalho, na periferia de Belém: “Não caiu a ficha ainda”, disse.

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O jovem vai voltar à mesma universidade que abandou três anos atrás, quando começou a estudar direito. Ele não gostou do curso e também teve que largar para trabalhar e ajudar a família.

Paixão por Leitura

Joel conta que, por morar na periferia, nunca teve muitas opções lazer, o que fez ele se interessar pela leitura.

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O jovem diz que conseguia os livros com ajuda do pessoal da cooperativa e nas casas onde ia recolher o material reciclado.

E de tanto ler os livros doados, ele acabou se interessando por história biologia, sociologia e filosofia.

Muito estudo

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Durante a primeira onda da pandemia, Joel teve que conciliar o trabalho como coletor e os estudos para o vestibular.

Joel largou as coletas em novembro para se dedicar na reta final do Enem. Em fevereiro, conseguiu trabalho como vendedor em um comércio varejista no bairro onde ele mora.

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Ele conta que foi desgastante.

Acordava às 6 da manhã, ia para o trabalho e à noite, quando retornava, estudava das 19h às 23h, todo dia.

“Estudar na pandemia é desafiador e o mais difícil é manter a rotina de estudos, mas tive uma grande oportunidade que foi o material doado pelas pessoas por onde a gente passa coletando o lixo. A gente interagia no trabalho com as pessoas e eu posso dizer que esse material doado foi o que salvou o meu percurso”, disse ao G1.

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O sonho

E a escolha pela Medicina tem um motivo nobre: Joel quer ajudar as pessoas da comunidade onde vive.

O sonho dele é que a população mais carente tenha chance de atendimento médico, porque onde mora, apesar de ter várias especialidades, é difícil conseguir vaga para consulta.

E ele sabe que ter passado na universidade representa apenas a primeira vitória.

O novo desafio será se manter no curso durante os seis anos necessários para se formar médico.

É alto o índice de evasão, mas Joel promete manter o esforço que teve até agora.

“Apesar das dificuldades, se a pessoa realmente focar onde ela quer estar lá na frente e em como chegar lá, se ela tiver um suporte tanto espiritual e familiar, são coisas essenciais para atingir objetivos como esse que foi o meu”, concluiu.

Com informações do G1/ Só notícias boa

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