Região atinge pela 1ª vez 100% de ocupação de leitos de UTI
Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline
A região alcançou na segunda-feira (8), pela primeira vez
desde o início da pandemia, 100% de ocupação de vagas adultas de UTI nos
hospitais de referência da 16ª Regional de Saúde (RS) de Apucarana de 22ª RS de
Ivaiporã com 97 pacientes internados em quatro hospitais. Na área de
enfermaria, a ocupação geral das duas regionais atingiu 92%, com 114 pacientes
internados para 124 vagas.
Nos dois hospitais de referência da 16ª RS, o Honpar, em
Arapongas, e o Hospital da Providência de Apucarana, além das 70 vagas
credenciadas, três leitos abertos semana passada pelo Hospital da Providência
também estavam ocupados ontem, somando 73 internações.
Na área da 22ª Regional de Saúde de Ivaiporã, a situação era
a mesma, com ocupação de 100% nas UTIs dos dois hospitais destinados a pacientes
para tratamento da Covid-19. Tanto o Hospital Regional de Ivaiporã (HRI), que
tem 20 leitos, como o Instituto de Saúde Bom Jesus (ISBJ), que oferta quatro
vagas, se encontravam totalmente ocupados.
Em relação aos leitos de enfermaria, a ocupação também é crescente. No Honpar, eram 35 pacientes internados para 40 leitos disponíveis, taxa de ocupação de leitos de 87,5%. Já no Hospital da Providência, o taxa de ocupação ontem era de de 90%, com 36 pacientes internados para 40 leitos.
Na região de Ivaiporã, pela primeira vez desde o início da pandemia, os 40 leitos de enfermaria do HTRI foram totalmente ocupados. No Instituto Bom Jesus, dos quatro leitos, apenas um estava desocupado até por volta das 15 horas de segunda.
PARANÁ
A estimativa da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) ontem era que a fila de
espera por um leito de enfermaria ou UTI no Paraná passe dos mil pacientes. “Só
no Paraná são quase 700 pacientes aguardando por leitos nesta segunda, somando
com Curitiba e região, que ainda não temos dados, deve passar de mil. Antes,
92% dos pacientes eram internados em 24 horas e hoje apenas 62% conseguem neste
tempo. A espera será cada vez maior, especialmente para quem precisa de UTI”,
explica o diretor de Gestão em Saúde da Sesa, Vinicius Filipak.
Últimas em Região
Mais lidas no TNOnline
Últimas do TNOnline