Manifestações prestam homenagens à bailarina morta em Maringá e pedem pelo fim da violência contra as mulheres
Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline
Sete dias depois da morte da bailarina Maria Glória Poltronieri Borges, que foi assassinada na área rural de Mandaguari, manifestações pedindo o fim da violência contra mulheres são realizadas em Maringá, no norte do Paraná, e em Curitiba, neste sábado (1°).
O corpo de Maria Glória, que tinha 25 anos, foi encontrado no domingo (26) perto de uma cachoeira, com sinais de violência sexual, de acordo com a Polícia Civil. Além de ser bailarina, ela era estudante universitária e professora de capoeira.
Conforme apurado pela RPC com o delegado que investiga o caso, a bailarina foi estrangulada e tentou se defender antes de ser morta. O corpo foi encontrado cerca de dez horas depois do homicídio.
A irmã de Maria Glória foi quem encontrou o corpo em uma trilha. A família contou que bailarina ia até essa cachoeira com frequência e, que no sábado (25), decidiu acampar em uma chácara para rezar e se conectar com a natureza.
Manifestação
Em Maringá, centenas de pessoas, entre elas familiares e amigos de Maria Glória, se reúnem na praça da prefeitura. A manifestação quer chamar a atenção para número de casos de feminícidio no estado, pedir por mais segurança às mulheres e, dessa forma, evitar novas mortes de mulheres.
O ato na cidade maringaense terá apresentações artísticas e depois o grupo fará uma passeata até Catedral, onde ocorrerá a missa de sétimo dia da bailarina.
Protesto na capital paranaense
Simultaneamente a manifestação em Maringá, em frente ao Teatro Guaíra, em Curitiba, várias pessoas se reúnem para homenagear Maria Glória e também para pedir pelo fim do feminicídio.
Os participantes fazem discursos de combate à violência de gênero. Durante uma intervenção artística distribuíram sementes de girassóis, a flor era uma das preferidas da bailarina maringaense.
Por, G1
Últimas em Região
Mais lidas no TNOnline
Últimas do TNOnline