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Polícia Civil realiza operação contra grupo suspeito de remover cadáveres e vender terrenos em cemitério do PR

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Polícia Civil realiza operação contra grupo suspeito de remover cadáveres e vender terrenos em cemitério do PR
Autor Foto: Polícia Civil - Foto: Reprodução

A Polícia Civil de Ibiporã, deflagrou na manhã desta quinta-feira (3), uma operação contra uma quadrilha suspeita de remover cadáveres e vender ilegalmente terrenos em um cemitério de Ibiporã, no norte do Paraná.

Segundo a Polícia Civil, existem 13 mandados de prisão temporária e 22 de busca e apreensão, que foram cumpridos em Ibiporã e em Londrina, também no norte do estado. Há ainda 15 mandados de sequestro de bens. 

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De acordo com as investigações, os suspeitos retiravam as ossadas enterradas e jogavam em lugares impróprios. As ossadas eram retiradas para que os terrenos fossem vendidos.

As vítimas são pessoas humildes. A Polícia Civil, informou que um vereador, empresários, representantes de duas funerárias de Ibiporã e o diretor do Cemitério Municipal São Lucas, estão entre os alvos operação. 

A polícia ainda repassou que o diretor seria o líder do grupo. Ele é comissionado, e ocupa cargo público municipal há mais de dez anos. As investigações apuraram que ele alegava que os terrenos eram particulares, por isso, era preciso pagar para enterrar corpos no cemitério municipal.

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Já a participação do vereador, seria de indicar a compra de terrenos. O nome do parlamentar ainda não foi divulgado.

Segundo a civil, o grupo pedia diferentes quantias para as vítimas, os valores variavam entre R$ 2 mil a R$ 22 mil. Esse dinheiro era divido. 

Os investigados serão indiciados pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, concussão e vilipêndio, que é desrespeito a cadáver.

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Além de vender os terrenos ilegalmente e fazer o descarte das ossadas, os suspeitos enganavam famílias que tiveram parentes mortos em acidentes de trânsito, através do Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT). Um dos envolvidos recebia o dinheiro do benefício e não entregava para as famílias.

Até a publicação desta reportagem, duas pessoas tinham sido presas. 


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