Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Região

publicidade
REGIÃO

Pai de estagiária comandava esquema de fraudes na Secretaria de Fazenda em Londrina

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

Pai de estagiária comandava esquema de fraudes na Secretaria de Fazenda em Londrina
Autor Foto: Reprodução - Foto: Reprodução

Uma organização criminosa envolvendo pai e filha: É o que revela a denúncia apresentada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) contra os envolvidos na operação Password, um esquema de fraudes em lançamentos de IPTU, ISS e ITBI na Secretaria Municipal de Fazenda.

O esquema resultou no desvio de mais de R$ 1 milhão dos cofres públicos de Londrina, com o envolvimento de 28 pessoas, todas relacionadas na denúncia criminal apresentada à Justiça pelo Ministério Público. Entre os denunciados está a ex-estagiária da Fazenda, Camila Azarias.

publicidade
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

O escândalo veio à tona em meio a polêmica causada pela nova Planta Genérica de Valores (PGV) e que provocou aumentos considerados abusivos no IPTU dos londrinenses. Em entrevista à Paiquerê, o ex-secretário municipal de Fazenda, Edson Antônio de Souza, chegou a dizer que o londrinense que não tivesse condição de pagar o IPTU, deveria mudar de cidade.

Segundo o promotor do Gaeco, Leandro Antunes, o chefe da organização criminosa seria Carlos Evander Azarias, pai da ex-estagiária. “Eu posso assegurar que ele (Azarias) era um dos chefes dessa organização”, disse o promotor. Antunes ainda disse que o grupo criminoso jamais poderia ter atuado sem a participação de Carlos Azarias: “Ele abordava os beneficiários ou praticava os estelionatos. Também oferecia cancelamentos ilegais, afirmando que possuía uma pessoa dentro do setor de Cadastro Imobiliário da Prefeitura, no caso a sua filha Camila”.

Além do crime de organização criminosa e estelionato, os envolvidos (todos ou em parte) devem responder pela inserção de dados falsos no sistema tributário de Londrina, fazendo cancelamentos de tributos ou atualizações.“Isso é crime previsto no artigo 313 do Código Penal”, explicou o promotor. Durante as investigações, o Gaeco ouviu mais de 100 pessoas e analisou provas colhidas no cumprimento de mandados de busca e apreensão, como celulares, documentos e computadores.

publicidade

fonte Bicho-pauLino Ramos

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Região

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline