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Prefeitura de Ivaiporã faz campanha de conscientização contra esmola

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Prefeitura de Ivaiporã faz campanha de conscientização contra esmola
Autor Foto: Reprodução

O Departamento Municipal de Assistência Social e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) de Ivaiporã estão reforçando uma campanha de conscientização para que a população não dê esmolas. Além de orientar comerciantes, servidores da assistência social também distribuem panfletos na área central, em pontos onde costuma haver concentração de pedintes. 

A diretora do Departamento Municipal de Assistência Social, Gertrudes Bernardy, destaca a importância da população estar consciente que a esmola prejudica o trabalho desenvolvimento pela assistência social. “Nós temos o Creas, que faz todo um trabalho para resgatá-los dessa situação. Mas, infelizmente vai tudo em vão, porque parte da população insiste em sustenta-los. Há algumas semanas, encontrei um pedinte em frente à lotérica e mostrou para mim que tinha ganhado naquele dia R$ 300 ”. 

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A orientação é não dar esmolas de jeito nenhum, mas isso não significa que a população não deve fazer nada a respeito. Segundo Gertrudes, existe um contato direto com o Creas, através do telefone (43) 3472-4860, para fazer o encaminhamento dessas pessoas. “A população tem que entender que eles não são moradores de rua. Todos têm famílias aqui em Ivaiporã e estão na rua por opção. O dinheiro serve para sustentar o vício, que é a bebida, e alguns que são usuários para comprar drogas. A gente interna e quando eles retornam voltam para as ruas e retornam ao vício, com ajuda das esmolas doadas”, relata Gertrudes. 

VULNERABILIDADE

Segundo a coordenadora do Creas, Regina Anacleto, a esmola em dinheiro condiciona a pessoa à situação de vulnerabilidade social. “Existe política pública de assistência social que ajuda a enfrentar tal prática, oferecendo ao cidadão mecanismos voltados à dignidade da pessoa humana, direito à convivência familiar e comunitária, valorização e respeito à vida e à cidadania”, informou Regina Anacleto. 

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“O simples ato de doar uma moeda dificulta o trabalho de convencer o morador de rua a deixar de viver nessa situação, porque o dinheiro financia a permanência nas ruas, praças e semáforos”, reforçou a coordenadora do Creas. 

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