Defensores do consumo legalizado da cannabis sativa já estão programando a realização de mais uma Marcha da Maconha, no dia 10 de junho. O evento, organizado através de redes sociais, é realizado desde 2015. Os manifestantes defendem não apenas o uso descriminado recreativo e medicinal da maconha, mas também a liberdade para cultivo e o fim da detenção de usuários flagrados com entorpecentes.
Os participantes do movimento afirmam também que a legalização diminui a violência. Eles consideram que tais propostas são pouco difundidas no país. Em 2017, mil pessoas confirmaram presença e outras 1,7 mil disseram-se interessados na página oficial da Marcha da Maconha em Londrina.
Página do Facebook
"A Marcha é uma fonte muito interessante de informações, lá você pode aprende a cultivar, fazer um remédio, e quais são os benefícios da planta, também fazer amizades com pessoas que querem o bem da sociedade assim como você. Queremos a liberdade de cultivo, queremos o fim da opressão, somos humanos não alvos, a planta é um remédio não uma arma, e mais USUÁRIO NÃO É TRAFICANTE, PELO FIM DAS PRISÕES DE USUÁRIOS", dia um trecho de nota postada no Facebook pelos organizadores do evento.
Outro lado
O capitão Vilson Laurentino da Silva, da Polícia Militar (PM), no entanto, tem outra opinião sobre o assunto.
"A maconha é porta de entrada para outras drogas, como o devastador crack, e o tráfico e consumo de tóxicos estão na base da pirâmide da criminalidade e deles derivam outros crimes, como latrocínios, homicídios, roubos, furtos e receptação. Portanto, se combatermos o tráfico e o consumo de drogas estaremos fazendo frente à criminalidade de um modo geral", argumenta o oficial da PM.
Veja vídeo da Marcha da Maconha 2017 em Londrina
no canal do youtube de Ricardo de Abreu
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