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Com mercado garantido, limão taiti vira alternativa para a fruticultura

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Com mercado garantido, limão taiti vira alternativa para a fruticultura
Autor Foto: Reprodução

Além do uso na culinária e preparo de bebidas, o limão taiti tem grande demanda na produção de suco concentrado. A indústria de suco utiliza 40% a 50% do fruto. Com mercado garantido, o cultivo do cítrico tem se tornado uma das alternativas mais lucrativas na fruticultura e vem ganhando espaço na região.

O limão taiti, normalmente, começa a produzir três anos do início do cultivo. Da florada à colheita, o limoeiro produz durante seis meses. Segundo o agrônomo do Departamento de Economia Rural (Deral) do escritório regional de Ivaiporã da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab), Sérgio Carlos Empinotti, a cultura é uma  atividade nova no Vale do Ivaí, mas que pode representar mais uma opção de renda para os proprietários rurais. 

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Conforme Empinotti, um limoeiro apresenta produção significativa a partir do terceiro ano. Um pomar aos 4 anos produz em média 300 frutos por planta. Aos 11 anos, a produção alcança cerca 1,1 mil frutas. Porém, o período mais lucrativo é na entressafra a partir do mês de julho. “Na safra normal, o preço é entre R$ 0,80 a R$ 1,00 o quilo. Já na entressafra, ou seja, quando a oferta diminui, o valor chega a alcançar R$ 5,00 o quilo”, relata. 

O limão taiti tem duas épocas de colheita. A principal ocorre entre fevereiro e março, enquanto a outra, de menor volume, ocorre no segundo semestre do ano. O intervalo entre a florada e a colheita varia de quatro a seis meses. Para produzir fora do período de maior oferta, o produtor deve adotar manejo adequado e adubação e assim conseguir alta produção na entressafra. 

Em Ivaiporã, o produtor Eduardo Pinheiro há alguns anos vem investindo na cultura. Em uma chácara arrendada próxima a cidade, Pinheiro tem 2,5 mil pés de limão produzindo. “Aqui na nossa região, embora seja novidade, o limão taiti está se adaptando muito bem às condições de clima e temperatura. Dá um faturamento bom, mas tem que acertar na entressafra”, relata. 

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Pinheiro conta que, quando arrendou a chácara, o pomar tinha excesso de plantas, eram 5 mil pés em área de 5 alqueires, o que prejudicou a produção do limoeiro. “Tinha sido plantado errado, o pomar fechou de uma forma que não produzia mais. No ano passado mesmo, eu paguei para trabalhar, cortei uma rua sim outra não, para poder abrir espaço e fazer a manutenção correta. Agora, estou investindo na adubação para ter um bom retorno na entressafra”, assinala. 

Pinheiro também é responsável por um plantio de mais 12,5 mil pés na localidade de Santa Bárbara. “É uma propriedade de um amigo meu. Lá o pomar foi plantado corretamente e tem potencial para vender até R$ 1 milhão por ano”, completa. Os maiores produtores de limão taiti no mundo são o México e o Brasil, e, a cada ano que passa, o Brasil vem despontando com um potencial crescente de produção de frutos de qualidade superior, para atender o consumo interno como também o externo.

O consumo brasileiro de limão é de 0,549 kg/ano de acordo com o IBGE, enquanto o mundial é de 1,94 kg/ano, segundo dados da FAO. Verifica-se também elevado potencial para crescimento no mercado interno.

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