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Preço incerto faz feijão ‘sumir’ das propriedades da região

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Preço incerto faz feijão ‘sumir’ das propriedades da região
Autor Foto: Reprodução

O feijão está sumindo das propriedades rurais da região. Nesta safra, a área plantada sofreu um novo recuo. Segundo levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e Abastecimento (Seab), nesta safra o grão ocupa uma área de 6,9 mil hectares, uma redução de 8% em relação à na safra anterior, de 7,4 mil hectares. Na região, o feijão carioca se encontra em fase de desenvolvimento vegetativo e início da floração. 

Conforme o engenheiro agrônomo do Deral, Sergio Empinotti, a cada novo levantamento das áreas plantadas, o plantio da cultura diminui um pouco mais. “Já chegamos a ser o maior produtor de feijão carioca do Brasil com aproximadamente 70 mil hectares de área plantada. O baixos preços de mercado, em algumas temporadas até menores que o custo de produção, desestimularam nosso produtor”, relata. 

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Empinotti explica que, além da volatilidade do mercado nacional, a redução do plantio na regional se deve também a entrada no mercado de outros estados que passaram a produzir a leguminosa. “Boa parte do nosso feijão era comercializado com o nordeste, que é o maior consumidor nacional. Hoje, Bahia e Goiás também tem produzido. Então como lá é mais próximo, o transporte ficou mais barato, e o mercado nordestino deixou de se abastecer do feijão da nossa região”, comenta Empinotti. 

Segundo o cerealista Marcos Vicente Raizama, nesta semana, a cotação do saco de 60 kg de feijão carioca se manteve em torno de R$ 100. "Hoje se pintar um feijão bom até R$ 110,00 dá para pagar”. Porém, segundo Raizama a tendência é de queda. “Espero que esteja enganado. Tem sobra de safra e tem também feijão para entrar. Onde se planta soja se planta safrinha, então tem plantio no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, e aqui no Paraná”, completa Raizama. 

O produtor de soja de Ariranha do Ivaí, Silvio Petrassi é um agricultores de soja que para não deixar a terra vazia plantou 60 alqueires com feijão carioca. Ele deve colher até o dia 5 de junho. “O preço que está aí não cobre nem o preço de custo. Hoje em dia quem planta feijão é se aventurando, e também para não deixar a terra parada”, completa Petrassi

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