Após chuvas recentes, plantio da soja chega a 12% da área projetada na região
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As chuvas na última semana, cerca de 60 milímetros, permitiram o início do plantio da soja no Vale do Ivaí e região. Alguns produtores que haviam plantado na poeira antes das precipitações, também foram beneficiados. De acordo com informações do Deral, das áreas prevista de 295 mil hectares para o plantio do grão, até o final da tarde de ontem (6) cerca de 12% já foram plantadas.
De acordo com o agrônomo da Coamo, Brian Kim Neves há um cenário mais tranquilo para o produtor rural após o início das chuvas. Na região a estiagem prolongou mais de 40 dias. “Apesar da estiagem não podemos considerar que há atraso no plantio. Das recomendações para nossa região estamos totalmente dentro do esperado. Salvo um ou outro produtor, que pretendia plantar o milho safrinha após a colheita da soja”, relata.
Apesar dos preços, que giram em torno de R$ 59 para a soja futura na região, os produtores, segundo Neves, continuam investindo em tecnologia.“Não baixou nada de tecnologia. Pelo contrário, os produtores vem se tecnificando cada vez mais, com agricultura de precisão, estão investindo mais com inoculação, a adubação não foi diminuída, só tende a aumentar”, enfatiza Neves. Em 2016, nesta mesma época o grão era cotado à R$ 67,00 a saca de 60 quilos.
Com o plantio de soja a pleno vapor na região, o agrônomo do Deral, Randolfo Oliveira orienta o produtor a seguir corretamente as técnicas de plantio recomendadas. “Adquirindo material de plantio de boa qualidade evita-se falha na germinação. Semente de boa qualidade é também uma garantia maior, caso reincida outro período de estiagem”.
O produtor Marcos Paulo Zendrini, de Jardim Alegre aproveitou o clima nesta semana para plantar os primeiros cinco alqueires, de um total de 25 que ele projeta para a temporada. “Vou plantar esses cinco, esperar a chuva novamente. Depois da chuva planto mais um pouco e fico aguardando nova chuva para plantar o restante. Um plantio alternado, para não correr o risco de pegar mais uma seca e perder tudo”, enfatiza.
Para Zendrini apesar do preço de mercado da soja não ser o esperado, ainda é a melhor alternativa para o produtor. “Soja é o carro chefe, o preço não está aquelas coisas, mas das cultivares é a melhor ainda”. Em média a produção de Zendrini é de 150 sacas por alqueire.
Segundo ele, o custo de produção com os preços atuais é de 75 sacas por alqueire. “Torcer para que tudo corra bem e possa ter lucro na colheita”, completa Zendrini.
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