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Agricultura familiar leva alimentação saudável às escolas

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Educação é fundamental para o desenvolvimento econômico e reduzir a desigualdade. Mas, o primeiro passo para ajudar o desempenho dos estudantes nas salas de aula é uma boa alimentação, com uma mesa variada e produtos saudáveis. No Brasil o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) tem papel importante tanto na vida dos estudantes, como para a agricultura familiar. O orçamento do PNAE neste ano é de R$ 4,5 bilhões. Deste total, R$ 1,24 bilhão está sendo destinado à compra de alimentos produzidos pela agricultura familiar.

De acordo com o Ministério da Educação, os repasses em 2017 que estão sendo feitos aos municípios com até 20 mil habitantes é de R$ 231 mil, enquanto os municípios com até 50 mil habitantes R$ 429 mil. Os Municípios com até 100 mil habitantes estão recebendo R$ 993,4 mil e os com até 500 mil habitantes, R$ 2,83 milhões.

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Na rede estadual de ensino, o Paraná adquire 30% dos recursos repassados pelo Governo Federal na compra de gêneros da agricultura familiar. São R$ 40 milhões para atender aproximadamente 900 mil alunos em 2.100 estabelecimentos de ensino.

No Núcleo Regional de Educação (NRE) de Ivaiporã, por exemplo, o Fundepar, contratou através de chamada pública mais de R$ 916 mil, na aquisição de 245.518 kg de alimentos divididos em 10 grupos frutas, hortaliças, legumes, temperos, panificados, complementos, sucos, leite, lácteos e feijão.

Gislaine Maria dos Santos Almeida, técnica em alimentação escolar do NRE de Ivaiporã relata que o programa atende aproximadamente 16 mil estudantes das 54 escolas dos 14 municípios da regional.  “É um ótimo programa, pois visa suplementar a alimentação do aluno, melhorando suas condições nutricionais e sua capacidade de aprendizagem, além de formar bons hábitos alimentares”, assinala Gislaine.

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Distribuição

No NRE de Ivaiporã, a distribuição dos alimentos para as 54 escolas são realizadas por cinco cooperativas de agricultores familiares habilitadas através de chamada pública do Governo do Estado. Uma delas é Cooperativa de Comercialização Camponesa do Vale do Ivaí (Cocavi), que tem sede no Assentamento 8 de Abril , em Jardim Alegre.

A zootecnista da Cocavi, Lilian Garcia relata que os contratos de venda da cooperativa para o PNAE são divididos no setor de lácteos (leite, bebida láctea e iogurte) e o setor hortifrútis.  “Nas segundas nós fazemos as coletas nas propriedades e nas terças e quarta-feira são feitas as entregas nas escolas”.  Hoje a cooperativa tem 283 associados que vendem para o PNAE em média mensal 16 toneladas de hortifrútis e 25 mil litros de lácteos.

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“Para as escolas é garantia de alimento de qualidade. Para os produtores é diversificação, mais renda. Aqui no assentamento temos uma linha forte que é o leite, mas todo mundo planta, e o excedente é vendido para o PNAE”, relata Lilian.

Agricultores familiares

A agricultora Sueli de Fátima Ferreira, produz em torno de 15 itens de hortifrútis e leite, que vende ao PNAE através da Cocavi. Sueli se mostra animada com a diversificação agrícola e diz que pretende aumentar os itens que são vendidos ao programa.

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“Antes de entrarmos para o PNAE, plantávamos milho e feijão, só que não sobrava nada. De uns três a quatro anos para cá, com a venda pela cooperativa as coisas ficaram melhores. Inclusive, vamos aumentar nossa horta, com pepino, melão, aboborinha, essas coisas”, relata Sueli.

O estudante do IFPR, Carlos Alberto Teixeira Mützenberg que junto com o pai e a mãe também vendem para o PNAE diz que se sente feliz em poder ajudar a melhorar a qualidade da alimentação dos colegas. “Faz uns três anos que estamos entregando. Eu mesmo, aqui na escola do assentamento cheguei a pegar o tempo que o alimento era tudo enlatado e muito ruim. Hoje os produtos que nós entregamos são de qualidade e muito mais saudável”, relata Mützenberg.

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