Gasolina chega a R$ 4,09 na região
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Com o último anúncio feito nesta semana pela Petrobras de reajuste no preço da gasolina, o litro do combustível passou a custar até R$ 4,09 nos postos de Apucarana e Arapongas. Só durante o mês de setembro, a alta da gasolina chega a mais de 10%. Isto acontece por conta da nova política de preços da Petrobras, com reajustes diários baseados na oscilação do petróleo no mercado externo.
A última alta de preços dos combustíveis aconteceu na segunda-feira (4). A estatal anunciou aumento de 3,3% na gasolina nas refinarias, que passou a valer a partir do dia seguinte. Na semana passada, a companhia já havia anunciado reajustes de 4,2% e 2,7% para a gasolina. No diesel, o reajuste foi de 0,1%, ficando em 5,3% no acumulado do mês, mas tem sido amortizado pelos estabelecimentos. Já o etanol não sofreu alterações.De acordo com levantamento feito pela Tribuna na tarde de ontem, o litro da gasolina comum estava custando em média R$ 4,03 nos postos de Apucarana.
A variação entre os 23 estabelecimentos do perímetro urbano era de até R$ 0,40, com alguns vendendo o combustível por até R$ 3,79. No entanto, o preço mais encontrado (oito postos) foi também o mais alto: R$ 4,09.Já em Arapongas, dos 11 postos pesquisados, três apresentavam a gasolina custando R$ 4,09, que também foi o maior valor encontrado. Já a média ficou em R$ 3,96, já que em oito postos, o combustível estava sendo vendido abaixo de R$ 4. O menor preço encontrado na cidade foi de R$ 3,79.
CONSUMIDORES
Os consumidores reclamam. “A situação já está complicada para todo mundo, mas tem ficado cada vez pior. O preço do combustível sobe, mas o do salário se mantém o mesmo. Ou seja, perdemos poder de compra. Fica difícil pagar as contas. O jeito é tentar usar o carro o menos possível”, afirma Antônio Moreira da Silva, contador.
O representante comercial Sérgio Brigatini Neto também reclama. “Num momento de crise, os aumentos deveriam ser os menores possíveis. Mais de 10% é um absurdo. Na situação econômica que vivemos, qualquer centavo faz diferença”.O furacão Harvey, que atingiu refinarias no Golfo do México há cerca de uma semana, foi uma das justificativas para a mudança de preços. “Na última semana, em face dos impactos do furacão Harvey na operação das refinarias, oleodutos, e terminais de petróleo e derivados no Golfo do México, os mercados de derivados sofreram variações intensas de preços”, disse a Petrobras em nota sobre os reajustes desta segunda.
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