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X segue suspenso, mas passou por instabilidade técnica no bloqueio

Após usuários relatarem que conseguiram acessar o X no Brasil na manhã desta quarta-feira, 18, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou em nota que a rede social não foi liberada e que está "verificando os casos informados". Segundo apurou

Lavínia Kaucz e Luiz Araújo (via Agência Estado)

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Escrito por Lavínia Kaucz e Luiz Araújo (via Agência Estado)
Publicado em 18.09.2024, 10:15:00 Editado em 18.09.2024, 10:23:33
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Após usuários relatarem que conseguiram acessar o X no Brasil na manhã desta quarta-feira, 18, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou em nota que a rede social não foi liberada e que está "verificando os casos informados". Segundo apurou o Estadão/Broadcast, trata-se de uma instabilidade no bloqueio da plataforma.

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Não é a primeira vez que usuários relatam a intermitência do bloqueio, que já foi apontada em semanas anteriores. Contudo, o volume de registros cresceu nas últimas horas. Em publicações em outras redes sociais, especialistas em tecnologia dizem que uma das possíveis explicações seria a alteração do controle de "IPs puros", um rótulo numérico que identifica um dispositivo conectado à rede. É a partir do IP que as operadoras bloqueiam o acesso. Quando há alterações nesses códigos, é preciso rearranjar as barreiras.

O X está suspenso desde o dia 30 de agosto por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), depois confirmada por unanimidade pela Primeira Turma da Corte.

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A decisão foi tomada após o empresário Elon Musk, dono do X, se recusar a nomear um representante para responder pela empresa no Brasil. Moraes afirmou que a plataforma tentou se esquivar da jurisdição brasileira "com a declarada e criminosa finalidade de deixar de cumprir as determinações judiciais".

A Anatel é responsável por notificar e fiscalizar o cumprimento da decisão do STF pelas mais de 20 mil provedoras de internet. A agência reguladora enviou, para cada uma, o conteúdo da decisão de Moraes para o cumprimento da determinação. A partir daí, cabe aos provedores fazer valer o que foi exigido pelo ministro.

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