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União e PP criticam discurso de Lula sobre tarifaço de Trump: 'retórica confrontacional'

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A União Progressista, federação partidária formada pelo União Brasil e pelo Partido Progressistas (PP) criticou nesta segunda-feira, 4, o discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o tarifaço de Donald Trump. Para as siglas, a postura de Lula representa uma "retórica confrontacional".

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Lula disse durante evento nacional do PT neste domingo, 3, que apesar de querer negociar em igualdade com os norte-americanos, não desistir de buscar fazer negócios em outras moedas que não o dólar. O presidente também relembrou o envolvimento dos Estados Unidos no golpe militar de 1964.

"Eu não vou deixar de compreender a importância da relação diplomática com os EUA, que já dura 201 anos. Eu não vou esquecer que eles também ajudaram a dar golpe aqui. Mas o que eu quero saber é daqui para frente o que eu faço? E daqui para frente eles têm saber que nós temos o que negociar. Nós temos tamanho, temos postura, temos interesses econômicos e políticos para negociar", disse o presidente.

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"Eu não vou abrir mão de achar que a gente precisa procurar construir uma moeda alternativa para que a gente possa negociar com os outros países, eu não preciso ficar subordinado ao dólar", prosseguiu Lula.

Para os membros da União Progressista, o posicionamento do presidente "está longe de contribuir" para a resolução da crise tarifária. Na nota assinada por Antonio Rueda (União Brasil) e pelo senador Ciro Nogueira (PP-PI), a federação "manifesta sua profunda preocupação com as declarações".

"Nesse contexto, adotar uma retórica confrontacional, que remete a eventos históricos sem foco em soluções práticas, compromete a capacidade do Brasil de negociar com pragmatismo e buscar acordos que minimizem o impacto dessas tarifas", diz a federação.

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Os partidos defendem que o Brasil negocie em condição de igualdade com os norte-americanos, no entanto, pedem que o governo atue pela "redução de barreiras comerciais e a proteção de nossas exportações".

Além disso, "a União Progressista defende que o governo federal lidere esforços para fortalecer as relações comerciais com os Estados Unidos", diz a nota.

Os partidos que compõe a federação possuem cargos no governo Lula e estão em processo de abandonar a gestão petista. Na última semana, ao participar de um evento da Expert XP, em São Paulo, Antônio Rueda fez críticas ao presidente e sinalizou que o partido não deve apoiá-lo na próxima eleição.

Em abril deste ano, o ministro do Turismo, Celso Sabino, indicado pelo União, havia defendido que a "ampla maioria" do partido dele apoiaria a reeleição de Lula em 2026 e voltou a falar da hipótese de a sigla ter a vice na chapa do presidente mesmo com o lançamento de Ronaldo Caiado, governador de Goiás, como pré-candidato à Presidência.

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