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Trump proíbe entrada de Moraes nos EUA após tornozeleira em Bolsonaro

Revogação imediata do visto se aplica aos "aliados no tribunal" e familiares próximos do ministro do STF

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Trump proíbe entrada de Moraes nos EUA após tornozeleira em Bolsonaro
Autor Alexandre de Moraes e Donald Trump - Foto: reprodução/Bruno Peres/Agência Brasil/ Shealah Craighead/Casa Branca

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, anunciou nesta sexta-feira, 18, a revogação imediata do visto do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, de seus "aliados no tribunal" e de seus familiares próximos, com efeito imediato. A declaração foi feita nas redes sociais, após a decisão que determinou uma série de medidas restritivas ao ex-presidente Jair Bolsonaro. A publicação não informa quais seriam os "aliados" de Moraes na Corte.

- LEIA MAIS: Quem são as autoridades brasileiras que vão ficar sem visto dos EUA

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O Supremo foi procurado, mas não havia se manifestado até a publicação deste texto. O espaço segue aberto.

"(O presidente) deixou claro que seu governo responsabilizará estrangeiros responsáveis pela censura de expressão protegida nos Estados Unidos. A caça às bruxas política do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, contra Jair Bolsonaro criou um complexo de perseguição e censura tão abrangente que não apenas viola direitos básicos dos brasileiros, mas também se estende além das fronteiras do Brasil, atingindo os americanos. Portanto, ordenei a revogação dos vistos de Moraes e seus aliados no tribunal, bem como de seus familiares próximos, com efeito imediato", disse Rubio.

Ontem, o conselheiro e estrategista de Trump, Jason Miller, também manifestou apoiou a Bolsonaro. Em seu perfil no X, Miller pediu que o ex-presidente "permaneça forte".

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Táticas ditatoriais

Para o americano, o ministro do Supremo utiliza "táticas ditatoriais e antidemocráticas" para atingir Bolsonaro. Miller disse ainda que "o mundo inteiro está assistindo" à situação e que "dezenas de milhões de pessoas" apoiam o ex-presidente. As declarações do conselheiro de Trump foram feitas em resposta a uma publicação do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) em apoio ao pai. "Não descansaremos até que a perseguição política acabe", disse Miller na publicação.

O estrategista já teve problemas com Moraes. Em setembro de 2021, Miller foi abordado pela Polícia Federal no aeroporto de Brasília, no âmbito do inquérito no Supremo que apurava a atuação das chamadas "milícias digitais". O conselheiro é fundador da rede social Gettr, que passou a acolher extremistas, em 2021, após bloqueios e suspensão de contas por parte de plataformas como Facebook e Twitter.

Meter sanção

Em uma outra publicação no X, Flávio sugeriu que "o justo" seria Trump suspender a tarifa de 50% sobre as importações de produtos do Brasil e, em vez disso, "meter sanção individual em quem persegue cidadãos e empresas americanas, viola liberdades, usa o cargo público para violar direitos humanos e implodir a democracia de um país para satisfazer seu próprio ego". A publicação, entretanto, foi apagada do perfil do senador.

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Já o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pediu que os Estados Unidos "mandem uma resposta" para o que classificou de "novo modelo de censura brasileiro". Vivendo nos EUA desde março, Eduardo afirmou ainda que Moraes está desafiando o presidente americano.

"O que ele está fazendo é basicamente uma humilhação. E ele está desafiando o presidente Trump na frente de todos. O aspecto bom disso é que ele está mostrando que é o ditador", declarou o filho do ex-presidente, em entrevista ao estrategista Steve Bannon, ex-conselheiro de Trump.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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