O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alegou a uma bispa de Washington, Mariann Edgar Budde, de "hater", palavra utilizada comumente em redes sociais para designar as pessoas que falam mal de você nas mídias sociais, o presidente exigiu publicamente por meio da mídia, um pedido de desculpas após ela pedir misericórdia com os imigrantes e comunidades LGBTQIA+ ao decorrer de uma missa na presença da figura publica nesta terça-feira (21).
Trump durante o discurso, não parecia contente com as palavras de Edgar Budde, alegando que não foi muito "emocionante"
"A suposta bispa que falou no Serviço Nacional de Oração na manhã de terça-feira era uma radical de esquerda, uma hater de Trump. Ela trouxe sua igreja para o mundo da política de uma forma muito desrespeitosa. Seu tom foi agressivo, e ela não foi convincente nem inteligente. E ela não mencionou o grande número de imigrantes que vieram para o nosso país e mataram pessoas. Muitos (imigrantes) foram retirados de prisões e instituições mentais. É uma grande onda de crime que está acontecendo nos EUA. Além de suas declarações inapropriadas, o sermão foi muito chato e nada inspirador. Ela não é boa no que faz! Ela e sua igreja devem um pedido de desculpas ao público", afirmou Trump em publicação na rede social Truth Social na madrugada de quarta-feira.
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O DISCURSO;
A reverenda Budde, pediu a Trump que tivesse misericórdia com os imigrantes, onde durante sua campanha prometeu deportar os imigrantes em massa, a bispa pediu respeito a comunidade LGBT, além disso, usando um discurso emocional, destacou as "crianças com medo de ter seus pais levados embora"
"Há crianças gays, lésbicas e transgêneros em famílias democratas, republicanas e independentes, algumas que temem por suas vidas", disse Budde.
"As pessoas que colhem em nossas plantações e limpam nossos prédios de escritórios, que trabalham em granjas e em frigoríficos, que lavam a louça depois que comemos em restaurantes e trabalham nos turnos noturnos em hospitais, elas podem não ser cidadãs ou ter a documentação adequada, mas a grande maioria dos imigrantes não é criminosa", disse ela.
"Peço que tenha misericórdia, Sr. Presidente, daqueles em nossas comunidades cujos filhos temem que seus pais sejam levados embora, e que ajude aqueles que estão fugindo de zonas de guerra e perseguição em suas próprias terras a encontrar compaixão e boas-vindas aqui. Nosso Deus nos ensina que devemos ser misericordiosos com o estrangeiro"
AS INFORMAÇÕES SÂO DO g1
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