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TRF-4 afasta no caso do furto de champanhe francesa juiz que detonou Moro, Deltan e a Lava Jato

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O Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4), em Porto Alegre, abriu um processo disciplinar e afastou o juiz Eduardo Appio por tempo indeterminado. O Estadão pediu manifestação do magistrado.

O processo administrativo foi instaurado com base em um boletim de ocorrência pelo furto de duas garrafas de champanhe francesa Moët&Chandon de um supermercado em Blumenau (SC).

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O afastamento foi proposto pela Corregedoria e chancelado pela Corte Especial Administrativa do TRF4. Enquanto estiver fora das funções, o magistrado será remunerado normalmente, com exceção de penduricalhos. O caso tramita em sigilo.

O suspeito do furto é descrito no boletim de ocorrência como "um senhor com idade aproximada de 72 anos, que utiliza óculos, estatura aproximada de 1,76 metro". A descrição não bate com as características do juiz, mas o carro dele, um Jeep Compass Longitude D, foi usado pelo suspeito.

Quando o caso veio a público, na semana passada, Appio disse ao Estadão que o episódio foi um "mal-entendido" e que não sabe nada a respeito.

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Crítico declarado da Operação Lava Jato, Eduardo Appio ganhou notoriedade ganhou assumiu os processo remanescentes da investigação na 13.ª Vara Federal Criminal de Curitiba. Ao longo de três meses, ele revisou decisões e reacendeu as denúncias de corrupção e abusos lançadas contra antigos protagonistas da investigação.

É o segundo afastamento do juiz. Em 2023, ele foi alvo de outro processo disciplinar, relacionado a um telefonema ao filho do desembargador Marcelo Malucelli, o advogado João Malucelli, que é genro e sócio do senador Sergio Moro, que foi juiz da Lava Jato no auge da operação. O caso foi encerrado com um acordo em que Appio admitiu que sua conduta foi imprópria.

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