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Temer critica tarifa dos EUA, revogação de vistos de ministros e pede diálogo

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Para ex-presidente, contato entre chefes de governo do Brasil e dos EUA é difícil, mas precisa ser tentado.

O ex-presidente da República, Michel Temer (MDB), se manifestou nesta quarta-feira, 23, sobre a tarifa de 50% anunciada pelos Estados Unidos sobre as exportações brasileiras. Temer disse que a medida tomada pelo presidente americano, Donald Trump, é "despropositada" e classificou como "lamentável, injustificável e inadmissível" a revogação de vistos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

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Em um vídeo de pouco mais de dois minutos, o emedebista defendeu o diálogo como a principal saída para a crise, afirmou que momentos sombrios exigem sobriedade e que é necessário buscar consensos primeiro "dentro de casa" para depois "atravessar fronteiras".

Sem citar nominalmente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou Trump, Temer opinou que é preciso ao menos tentar estabelecer um contato entre os dois presidentes.

"São inadequações que não se resolvem, contudo, com bravatas, com ameaças, com retruques, com agressões. Resolve-se pelo diálogo que se faz entre nações, especialmente nações parceiras. E o diálogo se faz pelos mais variados meios; pela diplomacia tradicional, pelo contato dos legislativos e, naturalmente, pela interlocução entre os chefes dos respectivos governos. É difícil? No caso, pode ser, mas não pode deixar de ser tentado", afirmou o ex-presidente.

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Segundo ele, o Brasil precisa se portar com bom senso e cálculo estratégico para evitar que a crise se transforme em um confronto entre brasileiros ou entre países.

"Devemos agir e reagir como uma nação livre e soberana que somos, sem excessos de ambas as partes e sempre rigorosamente guiados pelos tratados internacionais e pela nossa Constituição", continuou Temer.

A tarifa entra em vigor no dia 1º de agosto. Uma comitiva de oito senadores brasileiros viajará aos Estados Unidos na sexta-feira, 25, para debater o assunto com empresários e parlamentares americanos. Em uma publicação no X, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse que a missão está "fadada ao fracasso" e que a solução para reverter o tarifaço é uma anistia "ampla, geral e irrestrita".

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