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Tarcísio volta a criticar Haddad e reitera que não atuou para derrubar MP alternativa ao IOF

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), voltou a negar nesta terça-feira, 14, ter atuado para derrubar a Medida Provisória (MP) que buscava alternativas ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O chefe do Executivo paulista afirmou que o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), quis apenas "ser gentil" ao agradecer-lhe pela derrota do governo federal em plenário, e disse que estão "levando seu nome em vão".

"(Sóstenes) quis ser gentil. O fato é que eu estou focado aqui em São Paulo, e esse assunto é um assunto do Congresso, né? Eu acho que a articulação política cabe ao governo. É ele que tem a responsabilidade, né, de aprovar ou não matérias dentro do Parlamento", disse Tarcísio.

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As declarações do governador foram dadas após a entrega de um conjunto habitacional de R$ 63 milhões na zona oeste da capital paulista ao lado do prefeito e aliado, Ricardo Nunes (MDB). Durante sua fala, o governador voltou a criticar o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com quem tem travado uma disputa pública. Na semana anterior, Tarcísio havia publicado nas redes sociais um vídeo em que dizia que o petista precisava "tomar vergonha na cara".

"Acho que o Haddad tem uma preocupação maior pra ele, que é a questão fiscal. Todo mundo está preocupado com o rumo fiscal do Brasil", afirmou. "A gente não quer, lá na frente, ter um dessabor, né? Não quer ver o País flertando com superendividamento, inflação alta e, eventualmente, recessão."

O chefe do Executivo paulista disse torcer para que o governo federal adote um rumo fiscal responsável, e alertou para os riscos da atual trajetória das contas públicas. Segundo ele, o País já arrecadou cerca de R$ 3 trilhões até outubro, o que representa aproximadamente 19,5% do Produto Interno Bruto (PIB), mas ainda assim deve registrar déficit primário neste ano.

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Tarcísio observou que o déficit nominal tem elevado a relação dívida/PIB, o que classificou como "perigoso para o País". "Ajustes são necessários, e a gente torce para que esses ajustes sejam feitos", completou.

A polêmica teve início após parlamentares petistas afirmarem que o governador teria atuado, direta ou indiretamente, para barrar a MP. O próprio Haddad reagiu publicamente, ao dizer que "um governador de Estado agiu em detrimento dos interesses nacionais para proteger a Faria Lima", mas que, apesar disso, o governo federal "não vai prejudicar São Paulo".

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