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STF, Planalto e Congresso são cercados por grades novamente após prisão de Bolsonaro

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Um dia após o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ter a sua prisão domiciliar decretada, as sedes dos Três Poderes amanheceram com protocolos de segurança reforçados e cercadas por grades, numa cena que não era vista em Brasília desde o atentado à bomba contra o Supremo Tribunal Federal (STF), em novembro de 2024.

O "buzinaço" realizado por apoiadores de Bolsonaro na noite da última segunda-feira, 4, após a ordem de prisão assinada pelo ministro Alexandre de Moraes foi o estopim para que os diferentes órgãos de segurança da capital federal se mobilizassem para evitar episódios de vandalismo e violência.

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O trânsito em parte da Esplanada dos Ministérios chegou a ser bloqueado no final da noite de segunda, mas o acesso foi liberado na manhã desta terça-feira, 5. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) adotou um protocolo de rondas na região da Praça dos Três Poderes e posicionou diversas viaturas em volta dos principais prédios públicos de Brasília.

O deslocamento pelos 16 quilômetros de extensão da Esplanada segue normal até as imediações do Ministério da Saúde, onde estão posicionadas as primeiras viaturas da PMDF. Em frente ao Congresso, as forças de segurança posicionaram dois veículos e um ônibus utilizado para detenções em massa, além de ter colocado policiais de prontidão para reprimir eventuais atos de violência. Os prédios da Câmara e do Senado também foram cercados.

No STF, que é a principal instituição atacada pelos bolsonaristas, a Polícia Judicial da Corte posicionou duas viaturas em vez de uma em frente ao prédio e ordenou o posicionamento de três agentes na entrada, assim como o apoio de dois seguranças privados próximos à estatua da Justiça. O prédio é único dos Três Poderes que já contava com barreiras duplas de proteção antes da mudança de protocolo desta segunda-feira.

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A Praça dos Três Poderes, que fica entre os prédios do STF, do Planalto e do Congresso, também foi cercada por uma dupla barreira de grades de proteção. As pedras portuguesas que ficam no local foram utilizadas como munição pelos envolvidos nos atos golpistas de 8 de Janeiro. Diante disso, a PMDF posicionou uma viatura, uma base móvel e quatro policiais para cuidar do local.

Como mostrou o Estadão, até o Palácio do Planalto foi cercado por grades diante dos riscos de manifestações. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) havia ordenado a remoção das cercas em volta do Palácio ainda em 2023, após a reconstrução do prédio, como um gesto de união e segurança das instituições.

O clima de instabilidade em Brasília atingiu até mesmo Ministérios, que costumam passar incólumes a ataques. O Palácio do Itamaraty, por exemplo, também amanheceu gradeado e com três viaturas da PMDF o protegendo.

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A sede do Ministério das Relações Exteriores recepcionou nesta terça-feira o encontro do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, o Conselhão, o que já renderia reforço na segurança.

Do outro lado da Esplanada, o Palácio da Justiça foi cercado por grades e sob proteção da Força Nacional. A sede do Ministério da Justiça conta com uma viatura da Força de cada lado do prédio.

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