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PT envia Paulo Pimenta para ato de solidariedade a Cristina Kirchner na Argentina

O Partido dos Trabalhadores (PT) enviou o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) para a Argentina nesta quarta-feira, 18, para participar de um ato em favor da ex-presidente Cristina Kirchner. Em nota, a sigla afirma que Kirchner, condenada a seis anos de

Maria Magnabosco (via Agência Estado)

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Escrito por Maria Magnabosco (via Agência Estado)
Publicado em 18.06.2025, 12:59:00 Editado em 18.06.2025, 13:06:07
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O Partido dos Trabalhadores (PT) enviou o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) para a Argentina nesta quarta-feira, 18, para participar de um ato em favor da ex-presidente Cristina Kirchner. Em nota, a sigla afirma que Kirchner, condenada a seis anos de prisão por corrupção, é "vítima de perseguição político-judicial".

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Pimenta, ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social do governo Lula, representa a direção nacional do PT no evento, que reúne apoiadores de Kirchner no centro de Buenos Aires.

O PT compara a pena de Kirchner à condenação de Lula na Lava Jato, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá, em São Paulo. O presidente ficou preso entre abril de 2018 e novembro de 2019.

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"O PT não esquece o que as manifestações dos nossos companheiros e companheiras da Argentina, inclusive a ex-presidenta Cristina Kirchner, quando o presidente Lula foi perseguido pela Operação Lava Jato no Brasil", disse Paulo Pimenta na nota.

"Somos solidários a ela, nesse momento em que mais uma vez querem tirar da vida política uma grande liderança popular, assim como fizeram com Perón no seu tempo e com Lula mais recentemente", completou.

Condenação

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A Suprema Corte da Argentina confirmou na última semana uma condenação de Cristina Kirchner em 2022 por corrupção devido a pagamentos superfaturados e favorecimento de contratos para obras públicas na província de Santa Cruz durante sua gestão na Presidência do país.

A ex-presidente disse na sexta-feira (13) que não fugiria de ordens judiciais e pediu para cumprir a pena em prisão domiciliar por ter mais de 70 anos. Os advogados dela também justificaram o pedido lembrando que Cristina sofreu um atentado em 2022. Ela também havia pedido para ser liberada da necessidade de portar tornozeleira eletrônica por não representar risco de fuga, pedido que a Justiça não atendeu.

Nesta terça-feira, 17, a Justiça Federal da Argentina concedeu a prisão domiciliar para a ex-presidente. Cristina deveria se apresentar à Justiça na quarta sob forte mobilização peronista, mas, com a decisão, passa a cumprir a pena diretamente de sua casa, sem necessidade do comparecimento ao tribunal.

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Desde a condenação, o que se vê em seu bairro Constitución é um "efeito Lula" semelhante à prisão do brasileiro em 2018.

Em nota oficial, o PT afirma que "Cristina Kirchner, tal qual Lula, enfrenta desde que saiu da Presidência, em 2015, uma perseguição política que emprega também o lawfare - o uso político do Judiciário para a concretização de objetivos políticos - e uma campanha de ódio, mentiras e violência sistemática por parte da direita em todas as suas expressões, inclusive os grandes meios de comunicação".

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