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PF cumpre nova prisão de lobista suspeito de vender decisões do STJ

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A Polícia Federal cumpriu nesta quarta-feira, 12, uma nova ordem de prisão preventiva do lobista Andreson de Oliveira Gonçalves, suspeito de vender decisões do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A prisão foi decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin após uma análise da situação da saúde do lobista. Em julho, Zanin havia mandado Andreson para prisão domiciliar por causa da piora em seu estado de saúde.

Após quatro meses do regime domiciliar, a PF afirmou ao ministro que Andreson tinha se recuperado e apontou suspeitas de que ele forjou a piora na sua saúde por meio de greve de fome voluntária. Por isso, Zanin decretou a nova preventiva. Ele foi levado para um presídio em Mato Grosso.

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Em nota, a defesa do lobista rebateu as acusações. "Decisão tão surpreendente quanto desfundamentada. Esqueceram o laudo do IML e seu diagnóstico com base em exames de imagem e outros, para validar 50 minutos de dois policiais médicos na casa dele. A ser assim, se ele se suicidar, dirão que, como foi voluntário o suicídio, ele deverá ser enterrado no presídio", afirmou o advogado Eugenio Paccelli.

Conversas e pagamentos

Andreson entrou na mira da Operação Sisamnes, da Polícia Federal, após a apreensão do celular do advogado Roberto Zampieri, assassinado em dezembro de 2023 em Cuiabá. Os diálogos entre os dois mostraram que o lobista tinha acesso a minutas antecipadas de decisões de ministros do STJ e dizia ter a capacidade de influenciar essas decisões. Por causa disso, a Polícia Federal abriu investigação e prendeu o lobista em novembro do ano passado.

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Ao longo da apuração, a PF constatou que Andreson transferiu ao menos R$ 4 milhões a um assessor do STJ, além de ter movimentado cifras milionárias por meio de empresas suspeitas de lavagem de dinheiro. Também acusou o lobista de comprar decisões da Justiça de Mato Grosso. O inquérito ainda segue em andamento. Andreson ficou detido até julho, quando Zanin acolheu pedido da defesa de prisão domiciliar por causa da perda de peso e piora do seu estado de saúde.

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