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Parlamentar italiano volta a pressionar governo sobre extradição de Carla Zambelli

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O deputado italiano Angelo Bonelli, do Partido Europa Verde, voltou a pressionar o governo da Itália, nesta quarta-feira, 11, pedindo uma manifestação sobre o paradeiro da deputada Carla Zambelli (PL-SP). Em maio, a parlamentar foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a dez anos de prisão, além da perda do cargo na Câmara dos Deputados, pela invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Em 4 de junho, Bonelli já havia apresentado um ofício formal de interpelação parlamentar pedindo com urgência a extradição e revogação da cidadania de Zambelli. A deputada deixou o Brasil 20 dias após ter sido condenada pelo STF, e anunciou que iria para a Itália, onde possui cidadania.

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O ministro do STF Alexandre de Moraes decretou a prisão preventiva da deputada e pediu a inclusão dela na lista de difusão vermelha da Interpol para a extradição. O nome já consta no rol de foragidos internacionais e, a partir de agora, ela pode ser presa fora do Brasil.

A nova interpelação parlamentar foi encaminhada por Angelo Bonelli ao ministro das Relações Exteriores e da Cooperação Internacional, ao ministro do Interior e ao ministro da Justiça da Itália.

O ofício faz um histórico do caso de Carla Zambelli, citando o envolvimento da deputada em "supostos crimes de coação no curso do processo e obstrução à Justiça", fazendo referência ao ataque hacker que Zambelli participou em 2023, quando foi emitido um mandado falso de prisão contra Moraes.

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No documento, o italiano questiona "que medidas urgentes os ministros interrogados pretendem adotar, no âmbito de suas competências, para cumprir as disposições da Lei n.º 144 de 1991 sobre extradições, especificamente no caso Zambelli".

O italiano cita ainda o envolvimento de Zambelli com o Partido Liberal (PL), do ex-presidente Jair Bolsonaro e seus filhos. O parlamentar questiona o governo italiano se a família Bolsonaro teria solicitado, assim como Zambelli, a dupla cidadania italiana.

Bonelli descreveu também no ofício o episódio de ataque aos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023:

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"O plano seria ainda mais amplo, incluindo o bloqueio da transição democrática com apoio do Exército, e até mesmo o encarceramento ou assassinato de Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do juiz Alexandre de Moraes. O golpe só não se concretizou devido à recusa de apoio por parte da maioria dos comandantes militares", diz o ofício.

Em entrevista ao UOL, nesta quarta-feira, Bonelli informou que o governo italiano deve responder ao ofício ainda nesta quinta-feira, 12. Conforme divulgado pelo portal, as interpelações parlamentares estão previstas para começarem às 9h35 (horário local) e poderão ser acompanhadas ao vivo pela WebTV da Câmara dos Deputados da Itália.

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