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Nomeação de líder do alto escalão do PDT não vai reaproximar sigla do governo Lula

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A nomeação do ex-deputado federal Nelton Friedrich, integrante do alto escalão do PDT, para assumir uma diretoria no Ministério da Integração Regional, não vai resultar em uma reaproximação do partido com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo lideranças da sigla ouvidas pelo Estadão/Broadcast, a escolha de Friedrich foi técnica.

Nesta terça-feira, 13, a Casa Civil da Presidência nomeou Friedrich para chefiar o Departamento de Revitalização de Bacias Hidrográficas e Planejamento em Segurança Hídrica do Ministério de Integração Regional. A pasta é chefiada por Waldez Góes que, mesmo filiado ao PDT, está na cota de ministros indicados pelo União Brasil por ser aliado do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).

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O Estadão/Broadcast procurou o Ministério de Integração Regional e a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, mas não obteve retorno.

Influente na política paranaense, Friedrich foi deputado federal entre 1983 e 1991, quando era filiado ao PMDB (atual MDB) e ao PSDB. Fora da Câmara, foi diretor de Coordenação e Meio Ambiente da Itaipu Binacional entre 2003 e 2017.

Ele se filiou ao PDT em 2018, quando perdeu a disputa por duas vagas para o Senado no Paraná, ficando na sétima colocação. No partido, presidiu, por três anos, a Fundação Leonel Brizola - Alberto Pasqualini (FLB-AP), think tank pedetista.

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A nomeação de Friedrich para o cargo no Ministério da Integração Regional foi uma surpresa para membros da cúpula pedetista. O partido está distante do governo desde a demissão de Carlos Lupi, presidente nacional da legenda, da chefia do Ministério da Previdência Social. Na Câmara, a bancada pedetista declarou saída da base de Lula.

Lideranças do PDT avaliam que a escolha foi técnica, relembrando a atuação dele na Itaipu Binacional, e não uma tentativa de reaproximar o PDT da base governista. "Nelton é um quadro técnico muito competente e qualificado", avaliou Goura Nataraj, presidente do PDT no Paraná, Estado de Friedrich.

A indicação do ex-deputado partiu do próprio Planalto, não passando pela sigla em Brasília e no Paraná. "Não é indicação partidária, mesmo ele sendo um companheiro do PDT", afirmou o deputado federal André Figueiredo (CE), presidente em exercício do partido.

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O líder do PDT na Câmara, Mário Heringer (MG), afirmou que, se a nomeação de Friedrich foi um movimento de reaproximação, ele partiu unicamente do Planalto. "Alguns gestos, tardios, podem estar acontecendo por autodeterminação do governo, talvez", disse.

"Nós estamos independentes, e todos os gestos, esses e outros que por ventura existirem por parte deles, podem melhorar o relacionamento. Mas isso é assunto para decisão da bancada", completou Heringer.

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