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Motta critica tarifa de Trump e diz que sanção tem como meta 'ingerência em assuntos internos'

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse, de forma indireta nesta terça-feira, 29, que tem uma "profunda preocupação" com as tarifas impostas pelos Estados Unidos ao Brasil, que teria como objetivo a "ingerência em assuntos internos".

Motta também definiu o contexto internacional atual como "marcado por crescentes tensões geopolíticas, intolerância, protecionismo e enfraquecimento do multilateralismo".

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O pronunciamento foi dado em discurso na 6ª Conferência Mundial de Presidentes de Parlamento, evento em colaboração com a Organização das Nações Unidas, na Suíça.

"No domínio comercial, aprovamos a Lei de Reciprocidade Econômica. Com ela, o Brasil tem ferramentas adequadas para responder a práticas discriminatórias em relação aos produtos brasileiros. É uma resposta serena, mas firme, em linha com a nossa profunda preocupação com o uso de medidas comerciais unilaterais para fins protecionistas e para ingerência em assuntos internos de outros países", disse Motta.

O presidente da Câmara, segundo o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), pode ser alvo de sanções do governo americano por meio da Lei Magnitsky, que pode suspender vistos, assim como já ocorreu com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

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A condicional para evitar a Magnitsky, segundo o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), é pautar a anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro. "O (presidente do Senado) Davi Alcolumbre (União-AP) não está nesse estágio ainda, mas certamente está no foco do governo americano. Ele tem a possibilidade agora de não ser sancionado e não acontecer nada com o visto dele, se ele não der respaldo ao regime. E também o Hugo Motta, porque na Câmara dos Deputados tem a novidade da lei da anistia", disse Eduardo.

Há duas semanas, Motta falou, ao lado de Alcolumbre e do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), num vídeo em que defendem a atuação conjunta entre governo e Congresso na reversão das tarifas de 50% impostas pelo governo de Donald Trump a produtos brasileiros.

"Estamos prontos para estar na retaguarda do Poder Executivo para que, nas decisões necessárias à ação do Parlamento, nós possamos agir com rapidez, com agilidade, para que o Brasil possa sair mais forte desta crise", disse Motta.

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As tarifas vão começar a valer no dia 1º de agosto, segundo Trump, e não serão adiadas. Uma comitiva de oito senadores foi aos Estados Unidos dialogar com parlamentares nesta semana, mas não vão conversar com representantes da Casa Branca. A perspectiva de um acordo com o Brasil parece distante.

"No ano em que celebramos os 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial e da criação das Nações Unidas, o contexto internacional está marcado por crescentes tensões geopolíticas, intolerância, protecionismo e enfraquecimento do multilateralismo", discursou Motta nesta terça-feira.

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