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Moraes pede extradição de Tagliaferro, seu ex-assessor que está na Itália

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu a extradição do perito computacional Eduardo Tagliaferro, que está na Itália. O requerimento do ministro foi encaminhado primeiro ao Ministério da Justiça e depois remetido ao Itamaraty para a formalização dos trâmites junto às autoridades italianas.

O Estadão pediu manifestação da defesa, que não comentou a decisão até o fechamento deste texto.

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Pessoas próximas ao perito estão indignadas com a perspectiva da extradição e veem a ordem de Moraes como perseguição por denúncias e críticas que Tagliaferro vem fazendo ao ministro e ao STF desde que deixou o Brasil.

Em ofício sigiloso enviado ao gabinete do ministro na quinta-feira, 21, o Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), braço do Ministério da Justiça que cuida das extradições, informou que deu início aos procedimentos para localizar o perito.

"Novas informações, tão logo disponíveis, serão enviadas a essa Suprema Corte", diz o documento.

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Tagliaferro foi assessor de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele chefiou a Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE. Os dois romperam relações desde o vazamento de mensagens de auxiliares do ministro. A Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República (PGR) imputam ao perito a divulgação das conversas.

A exposição dos diálogos irritou Alexandre de Moraes. Foi o próprio ministro quem determinou a abertura de uma investigação para apurar a origem do vazamento. O perito sempre negou veementemente ter divulgado as mensagens.

Tagliaferro foi denunciado na última quinta-feira como autor do vazamento. A PGR atribui a ele os crimes de violação de sigilo funcional, coação no curso do processo e obstrução de investigação.

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"O vazamento seletivo de informações protegidas por sigilo funcional e constitucional teve o nítido propósito de tentar colocar em dúvida a legitimidade e a lisura de importantes investigações que seguem em curso no Supremo Tribunal Federal, como estratégia para incitar a prática de atos antidemocráticos e tentar desestabilizar as instituições republicanas", diz um trecho da denúncia.

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