Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Política

publicidade
MEDIDAS CAUTELARES

Moraes decide não decretar prisão de Bolsonaro, mas faz advertência

Ministro esclareceu que o ex-presidente pode conceder entrevistas, desde que as declarações não sejam publicadas em redes sociais

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

Moraes decide não decretar prisão de Bolsonaro, mas faz advertência
AutorMinistro Alexandre de Moraes - Foto: Fellipe Sampaio/STF

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta quinta-feira, 24, que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) cometeu uma "irregularidade isolada" e, portanto, não caberia decretar prisão preventiva. Moraes afirmou no despacho que a "JUSTIÇA É CEGA MAIS NÃO É TOLA!!!!!" (sic).

-LEIA MAIS: Rocam apreende 97 pedras de crack e prende traficante em Apucarana

publicidade
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

Na semana passada, Moraes impôs uma série de medidas cautelares de Bolsonaro - entre elas, o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de frequentar redes sociais. Diante da divulgação de declarações de Bolsonaro em plataformas da internet, Moraes pediu explicações aos advogados.

Em resposta, a defesa disse que Bolsonaro não teve a intenção de burlar medidas cautelares e questionou se Bolsonaro poderia dar entrevistas, desde que ele não publicasse o conteúdo em redes sociais.

Moraes esclareceu na decisão de hoje que não proibiu o réu de conceder entrevistas ou proferir discursos em eventos públicos or privados, desde que respeitados os horários de recolhimento em casa.

publicidade

Mas reforçou que não admitiria "a utilização de subterfúgios para a manutenção da prática de atividades criminosas, com a instrumentalização de entrevistas ou discursos públicos como `material pré fabricado´ para posterior postagens nas redes sociais de terceiros previamente coordenados".

Ele justificou a medida afirmando que "não seria lógico e razoável permitir a utilização do mesmo ´modus operandi´ criminoso com diversas redes sociais de terceiros, em especial por milícias digitais e apoiadores políticos", para divulgar condutas ilícitas, ainda que sejam em entrevistas, com o objetivo de instigar chefe de Estado estrangeiro a interferir no processo judicial.

"Efetivamente, não há dúvidas de que houve descumprimento da medida cautelar imposta, uma vez que, as redes sociais do investigado Eduardo Nantes Bolsonaro foram utilizadas a favor de Jair Messias Bolsonaro dentro do ilícito modus operandi já descrito", afirmou Moraes.

publicidade

"Entretanto, por se tratar de irregularidade isolada, sem notícias de outros descumprimentos até o momento", o ministro deixou de decretar a prisão preventiva. Mas alertou que, se voltasse a acontecer, faria isso.

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Política

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline