Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Política

publicidade
POLÍTICA

Malafaia diz que Moraes promove perseguição religiosa contra ele

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

Em discurso na Avenida Paulista em um ato em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro neste domingo, 7, o pastor Silas Malafaia criticou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes por tê-lo incluído como investigado em um inquérito sobre obstrução do andamento da ação penal da trama golpista e disse ser alvo de "perseguição religiosa" pelo ministro.

Malafaia reclamou da apreensão de seus cadernos na ação da Polícia Federal deflagrada contra ele no dia 20 de agosto e atribuiu a ação a essa suposta perseguição. "Meus cadernos são minha ferramenta de trabalho. Alexandre de Moraes, você não promove apenas perseguição política. Religiosa também", discursou.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

O pastor também reclamou da apreensão do seu passaporte, o que classificou de "intimidação", e da divulgação dos seus diálogos com o ex-presidente Jair Bolsonaro. Disse que essa divulgação teve o objetivo de prejudicar sua reputação. "De fato, de vez em quando eu falei uns negócios indevidos, eu reconheço. Mas é melhor falar uma coisa indevida do que destruir a democracia brasileira. Aí o que ele (Moraes) faz: ele libera isso, pra denegrir a minha imagem diante da opinião pública brasileira e da opinião pública evangélica", afirmou.

Malafaia também disse que ele costuma enviar seus vídeos para quatro ministros do STF e que a análise do seu celular apreendido pela Polícia Federal vai mostrar isso. "Vaza que os vídeos que eu publico eu mando pra quatro ministros do STF, no telefone direto deles. Vaza que os ministros estão recebendo os meus vídeos. Estão em conluio comigo? Prevaricaram? Claro que não", disse.

O pastor ainda criticou a condução da ação penal da trama golpista contra Jair Bolsonaro e disse que não há provas de que o ex-presidente tentou colocar em prática qualquer ação golpista.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

'Calem a boca'

Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), que são cotados como possíveis candidatos presidenciais em 2026, Malafaia criticou a discussão de nomes da direita para substituir Jair Bolsonaro na disputa presidencial e lembrou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva manteve sua candidatura até o último dia quando estava preso por causa da Lava Jato, em 2018.

"Nenhum filho de Bolsonaro nem ninguém da direita tem que dizer: se Bolsonaro não for candidato, eu estou aqui. Isso é imaturidade política. Eu vou avivar a memória aqui. Lula na cadeia um dia antes do prazo final da candidatura pelo TSE na eleição de 2018. Um dia antes, ele indicou o (Fernando) Haddad, e tava na cadeia. Que papo é esse de vir aqui dizer que A, B ou C é candidato da direita. Calem a boca!", afirmou.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Política

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline