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Lula: governo dos EUA tem agido como imperador, Trump continua fazendo ameaças ao mundo inteiro

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira, 26, que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, continua agindo como um imperador e fazendo ameaças ao mundo inteiro. "É uma coisa descabida", disse Lula no início da reunião ministerial que ocorre nesta terça-feira, 26.

Na fala inicial da reunião, aberta à imprensa, Lula comentou que, na segunda, 25, Trump ameaçou impor consequências a quem "mexer" com as big techs. O presidente brasileiro afirmou que essas empresas são patrimônio dos Estados Unidos, mas não do Brasil.

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"Para nós é patrimônio americano, mas não é nosso patrimônio. Nós temos um país soberano, nós temos uma Constituição, nós temos uma legislação. Quem quiser entrar nesses 8,5 milhões e meio de km2, no nosso espaço aéreo, marítimo, na nossa floresta, tem que prestar contas à nossa Constituição e à nossa legislação", disse Lula.

O presidente voltou a dizer que o governo brasileiro está 24 horas por dia disponível para negociar, sobretudo em pautas referentes à questão comercial. Ele ponderou, contudo, que o Brasil não está disposto a ser tratado como subalterno. "Isso não aceitamos de ninguém. É importante saber que nosso compromisso é com o povo brasileiro", emendou.

Ao comentar os desafios no cenário internacional, Lula afirmou que a guerra entre Rússia e Ucrânia estaria próxima do fim, pois os presidentes de ambos os países já reconhecem os limites do conflito, assim como, segundo ele, Donald Trump. Ele acrescentou que a maior preocupação é com quem ficará responsável pela dívida da guerra, destacando que será necessária ajuda internacional para a reconstrução da Ucrânia.

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Ele também comentou que há o desafio da continuidade do genocídio na faixa de Gaza, onde, segundo ele, todo dia "mais gente morre". Lula assegurou que vai continuar "brigando" para que a governança mundial seja repensada e fortalecida.

Na abertura da reunião ministerial, Lula e os ministros usaram bonés azuis com a frase "O Brasil é dos brasileiros". O presidente afirmou que o encontro seria especial e mais curto, com poucos integrantes se pronunciando. Entre os que terão a palavra, segundo ele, estão o vice-presidente Geraldo Alckmin, além de Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Gleisi Hoffmann (PT), Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Sidônio Palmeira (Secom).

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