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Lira diz que discussão vai levar a candidato de centro-direita mais agregador que radical

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O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), avaliou nesta terça-feira, 16, que a discussão sobre o cenário das eleições 2026 caminha para um "candidato de centro-direita, mais agregador do que radical" na disputa com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "E, isso acontecendo, a eleição fica muito aberta, no meu ponto de vista", apontou.

"É bom que isso aconteça, é bom que os debates venham e venham em temas que interessem, ao que interessa o Brasil de forma mais ampla, e não a parte do Brasil", completou durante participação do ex-presidente da Câmara no J. Safra Investment Conference 2025, destacando a importância de o País pensar "no que vai querer" para o Senado, a Câmara e a Presidência da República.

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Lira fez a avaliação com base no cenário "prático". "O (ex) presidente (Jair) Bolsonaro ele está inelegível e condenado pelo Supremo. Em dias de hoje, o que o presidente Bolsonaro teria era um apoio para algum candidato, seja mais próximo, mais distante, mais do centro, mais da direita, para fazer esse contraponto", ponderou sobre a situação do ex-chefe do Executivo. Ponderou. Embora o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro, ter se colocado como opção para 2026, o Centrão trabalha pela escolha de Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo.

Lira também destacou, por exemplo, que é normal que "todo presidente" seja o "favorito para sua eleição", ao comentar sobre a situação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "O presidente Lula já teve pior, o presidente Lula já teve uma situação mais confortável, hoje há uma discreta reação, mas não é um quadro confortável nem para um lado nem para o outro", disse sobre o cenário para 2026.

Citando seu Estado, Alagoas, Lira disse que se nota que a "população quer respirar além da polarização, além de uma visão mais radical de pensamentos". "Você vai ter o direito de expressar nas urnas se você pensa mais conservador, mais liberal, mais progressista, você vai ter e tem que ter", destacou.

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Lira ainda repetiu que é momento que cada Poder dê um passo para trás. "Se nenhum der um passo para trás, nós vamos, mais dia menos dia, ter a possibilidade de ter um confronto entre poderes que o Brasil, o brasileiro mais simples, o brasileiro mais forte, o mais poderoso dos empresários, o mais simples do campo, vai sentir os efeitos dessa dificuldade. Então não é possível que num determinado momento nós não consigamos cada um dar um passo para trás para rearrumar essa antessala que todos têm que transitar", apontou.

Deputado diz que seu nome é projetado ao Senado

O ex-presidente da Câmara dos Deputados evitou cravar seus planos políticos para 2026. Citando o fato de lhe projetarem como candidato a senador, afirmou que se colocará à "disposição de qualquer projeto que ajude ao País".

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"O momento político hoje é muito mais delicado. Eu acho que o leite transbordou e não tem água que você coloque ali para baixar essa fervura a médio prazo. Então, a gente tem que entender todas as nuances. Mas falar de futuro é falar de situação de País. E falar de situação de Estado, que é, ao final e ao cabo, o que cada representante tem que produzir de melhor. Então, pessoalmente, eu vou me colocar sempre à disposição de qualquer projeto, de qualquer meta, de qualquer situação que ajude o nosso País", apontou, durante participação no J. Safra Investment Conference 2025.

Lira destacou que tem 56 anos de idade e 34 anos de mandato. "Eu tenho mais tempo de mandato do que fora dele", destacou. "Nada caiu do céu. Nada na política é fácil. Tudo tem que ser muito conversado, muito dialogado, muito debatido, muito escutado", destacou.

O deputado disse que ser presidente da Câmara foi o "ápice de sua carreira política". "Já poderia sair dela, acho que já contribui. Outros acham que não. Eu procurei me recolher ao longo desses meses e sair da presidência. Em respeito a ela, em respeito à cadeira, em respeito ao novo presidente, que é meu amigo", indicou.

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