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Gleisi e Messias reagem à revogação de vistos de ministros e criticam interferência dos EUA

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, reagiu nesta sexta-feira, 18, à decisão do governo dos Estados Unidos de revogar o visto de entrada de oito ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) naquele país. A sanção foi aplicada a Alexandr

Redação O Estado de S. Paulo (via Agência Estado)

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Escrito por Redação O Estado de S. Paulo (via Agência Estado)
Publicado em 19.07.2025, 08:09:00 Editado em 19.07.2025, 08:14:31
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A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, reagiu nesta sexta-feira, 18, à decisão do governo dos Estados Unidos de revogar o visto de entrada de oito ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) naquele país. A sanção foi aplicada a Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli, Cristiano Zanin, Flavio Dino, Cármen Lúcia, Edson Fachin e Gilmar Mendes.

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Para Gleisi, a decisão é uma "afronta" ao Poder Judiciário brasileiro e à soberania nacional".

"Essa retaliação agressiva e mesquinha a uma decisão do Tribunal expõe o nível degradante da conspiração de Jair Bolsonaro e seu filho Eduardo Bolsonaro contra o nosso país. Não se envergonham do vexame internacional que provocaram no desespero de escapar da Justiça e da punição pelos crimes que cometeram", disse ela nas redes sociais.

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A ministra afirmou, ainda, que, "ao contrário do que planejaram, a Suprema Corte do Brasil se engrandece nesse momento, cumprindo o devido processo legal, defendendo a Constituição e o Direito, sem jamais terem se dobrado a sanções e ameaças de quem quer que seja".

No fim da publicação, Gleisi recorreu a um raciocínio também usado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "O Brasil está com a Justiça, não com os traidores. O Brasil é do povo brasileiro!", destacou.

A decisão de retirar o visto de entrada de Moraes, "seus aliados na Corte" e familiares foi anunciada pelo secretário de Estado do governo Trump, Marco Rubio.

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O ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AG), Jorge Messias, manifestou, por sua vez, "apoio e solidariedade" aos magistrados e ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, que também teve o visto revogado pelos Estados Unidos.

"Não se pode coadunar com a deturpação que pretende imputar a tais autoridades brasileiras a prática de atos de violação de direitos fundamentais tampouco censura à liberdade de expressão, quando em verdade sua atuação se orienta nos estritos limites do ordenamento jurídico, em favor da conservação da integridade da nossa Democracia e dos predicados do Estado de Direito", escreveu o advogado-geral da União em postagem publicada nas redes sociais.

Para Messias, o exercício da jurisdição não pode sofrer, em hipótese nenhuma, "assédio de índole política", muito menos por parte de outro País.

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"Asseguro que nenhum expediente inidôneo ou ato conspiratório sórdido haverá de intimidar o Poder Judiciário de nosso país em seu agir independente e digno", destacou o ministro.

Procurado, o STF não se manifestou.

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