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Filipe Martins nega minuta do golpe, viagem aos EUA e se considera preso político

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL) Filipe Martins negou ter confeccionado uma das versões da "minuta do golpe". "Tomei conhecimento pela imprensa", disse o ex-assessor de Bolsonaro sobre o documento. Dur

Juliano Galisi (via Agência Estado)

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Escrito por Juliano Galisi (via Agência Estado)
Publicado em 24.07.2025, 14:49:00 Editado em 24.07.2025, 14:55:06
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Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL) Filipe Martins negou ter confeccionado uma das versões da "minuta do golpe". "Tomei conhecimento pela imprensa", disse o ex-assessor de Bolsonaro sobre o documento.

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Durante a audiência, Martins negou ter viajado aos Estados Unidos no final de 2022 e afirmou que se considera um preso político, com "restrições injustificadas" em seu direito de ir e vir e de expressão.

Martins era assessor de Bolsonaro para assuntos internacionais e é réu do núcleo 2 da trama golpista. Segundo a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), os réus desse núcleo teriam atuado para espalhar notícias falsas e atacar instituições e autoridades.

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Filipe Martins está em prisão preventiva desde fevereiro de 2024. A alegação de que o ex-assessor teria deixado o País foi usada para o decreto de prisão sob risco de fuga. A defesa de Martins aponta para informações contraditórias da Polícia Federal.

Martins compara plano de assassinatos com videogame: 'Meramente aspiracional'

Ao ser questionado sobre o "Punhal Verde e Amarelo", plano que previa o assassinato de autoridades como Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB), Martins voltou a dizer que havia tomado conhecimento dos fatos "pela imprensa". O nome do ex-assessor figura como membro de um "gabinete de crise" que seria instaurado após os assassinatos, sob forte comoção social.

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Para Martins, a inclusão de seu nome no documento é "especulativa" e "meramente aspiracional". O ex-assessor de Bolsonaro comparou o gabinete de crise como os jogos da série FIFA.

"Eu jogo FIFA no videogame. Ali, evidentemente, eu escolho Cristiano Ronaldo, (Lionel) Messi, Neymar. Isso não significa que eu tenha cacife para contratar essas pessoas para jogar no meu time, nem relação com essas pessoas. O que se pode inferir, a partir do que consta na imprensa, é de que aquilo ali (gabinete de crise) era uma lista meramente aspiracional, ou até mesmo especulativa."

Além de Filipe Martins, são réus do núcleo 2 Fernando de Sousa (delegado da Polícia Federal), Marcelo Câmara (ex-ajudante de ordens), Marília Alencar (delegada e ex-diretora de Inteligência da Polícia Federal), Mário Fernandes (general da reserva do Exército) e Silvinei Vasques (ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal).

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