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Exército confirma expulsão de soldado que confessou feminicídio em quartel no DF

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O Exército Brasileiro confirmou nesta sexta-feira, 12, a expulsão do soldado Kelvin Barros da Silva, de 21 anos, que confessou ter assassinado a cabo Maria de Lourdes Freire Matos, de 25, dentro do 1º Regimento de Cavalaria de Guardas, quartel do Exército no Distrito Federal.

A militar foi encontrada carbonizada na última sexta-feira, 5, após um incêndio criminoso. De acordo com os exames periciais, ela foi morta a facadas.

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Em nota enviada à reportagem, o Centro de Comunicação Social do Exército informou que o processo administrativo instaurado para apurar o caso foi concluído. Segundo a Força, o soldado foi excluído "a bem da disciplina" na data de hoje sexta-feira, 12.

Ainda de acordo com o Exército, o Batalhão de Polícia do Exército de Brasília, unidade onde o militar encontra-se preso, foi oficialmente comunicado da decisão. A exclusão também foi formalizada junto à Vara de Execuções Penais e à Justiça Militar, com a solicitação de vaga e autorização para o recambiamento do ex-militar ao sistema prisional comum, conforme os trâmites legais.

A expulsão ocorreu uma semana após o crime. Como Kelvin Barros integrava o Exército à época dos fatos, o caso também é acompanhado pela Justiça Militar, já que o homicídio ocorreu dentro de uma unidade militar.

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O soldado responderá na Justiça pelos crimes de feminicídio, furto de arma de fogo, incêndio e fraude processual, conforme informações já divulgadas pelas autoridades responsáveis pela investigação.

Maria de Lourdes Freire Matos era cabo do Exército e saxofonista da banda do regimento, onde atuava ao lado do assassino confesso.

Soldado que confessou feminicídio integrava unidade que faz guarda presidencial

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Kelvin Barros da Silva e a cabo assassinada Maria de Lourdes Freire Matos, 25, eram parte do 1.º Regimento de Cavalaria de Guardas (RCG) do Distrito Federal, unidade que faz a guarda das instalações da Presidência da República.

Criado em 1808 e conhecido como Dragões da Independência, 1º RCG é a cavalaria mais antiga do Brasil ainda em atividade.

Onda de violência contra a mulher

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A semana passada foi marcada por casos brutais de violência contra a mulher. Na capital paulista, Taynara Santos, de 31 anos, teve as pernas amputadas após ser atropelada e arrastada por um quilômetro na Marginal Tietê. No Recife, uma mulher grávida e quatro filhos morreram durante um incêndio.

No mês passado, no Rio de Janeiro, duas funcionárias do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) foram mortas a tiros por um funcionário da instituição de ensino.

Dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo apontam que a capital paulista já registrou 53 casos em dez meses, o maior número de feminicídios da série histórica, desde 2015, quando o crime foi tipificado em lei federal. O número é maior do que o registrado em todos os anos desde 2015. Antes, o maior índice registrado havia sido nos doze meses de 2024, com 51 feminicídios.

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Manifestantes protestam na tarde do domingo, 7, na Avenida Paulista, na região central de São Paulo, contra o feminicídio. O crime, tipificado pela Lei 13.104/2015, é o assassinato de mulheres em contexto de violência doméstica ou de gênero.

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